Boa notícia: Gasolina pode ficar ainda mais barata nas próximas semanas

Integrantes da Petrobras sinalizam novos cortes nos preços do combustível e queda para o consumidor final.



Integrantes da Petrobras afirmaram recentemente que novos cortes nos preços dos combustíveis devem ocorrer nos próximos dias, especialmente na gasolina. As fontes parecem estar corretas, já que a estatal anunciou reduções para gás de cozinha e diesel em menos de uma semana.

Leia mais: Salário mínimo: comparação entre valor nominal e ideal surpreende brasileiros

A disposição para baixar os preços vem não só das cotações do mercado internacional, mas também da pressão do presidente Jair Bolsonaro. Candidato à reeleição, ele quer manter os valores reduzidos para conquistar o eleitor.

Apesar dessas pressões, o preço médio da gasolina ainda precisa cair cerca de R$ 0,17 para atingir a paridade internacional, segundo dados da Associação Brasileira dos Importadores de Combustíveis (Abicom) divulgados na última segunda-feira, 19. A Petrobras não reajusta o preço do derivado desde o dia 1º de setembro, por isso a defasagem chega a 6%.

Mesmo assim, o preço médio do combustível nos postos brasileiros ficou abaixo dos R$ 5 pela primeira vez desde fevereiro, mostram dados da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP). Em média, a gasolina é vendida a R$ 4,97 no país.

Diesel e gás

Até a última segunda-feira, a defasagem do diesel chegava a 10% no mercado interno, mas a Petrobras anunciou um novo corte nos preços. O combustível vendido em suas refinarias cai de R$ 5,19 para R$ 4,89 por litro, redução de R$ 0,30.

O movimento segue um reajuste de 4,7% no preço do GLP, o gás de cozinha. O valor repassado às distribuidoras passou de R$ 4,23 para R$ 4,03 o quilo, com o preço do botijão de 13 quilos caindo cerca de R$ 2,60 (para R$ 52,34).

O que explica a queda?

As recentes quedas nos combustíveis são explicadas por fatores internos e externos. O primeiro é o alívio no preço do petróleo no mercado internacional após o pico gerado pela guerra na Ucrânia, já que a Rússia é um dos maiores produtores do mundo.

Outro motivo é a limitação, a 18%, do ICMS sobre os combustíveis. A medida tem validade até dezembro e reduziu a alíquota do tributo cobrada pelos estados, que em alguns casos chegava a 30%.




Voltar ao topo

Deixe um comentário