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Combinação desses remédios comuns aumenta risco de infarto, diz estudo

Esses dois remédios, segundo estudo, mostraram que aumentam as chances de os pacientes terem um ataque cardíaco. Veja sobre quais medicamentos ficar de olho.



Todo médico responsável que conversar com você a respeito de hábitos saudáveis irá garantir que a automedicação é perigosa, ou seja, é uma prática completamente contraindicada. Por mais que possamos comprar alguns remédios sem receita médica, é sempre importante consultar um profissional antes de tomar medicações que são mais fortes.

Veja também: Os remédios que podem aumentar o risco de ataque cardíaco no calor

Nenhuma droga é livre de efeitos colaterais, logo alguns podem provocar efeitos mais fortes em algumas pessoas. Isso irá depender muito de cada organismo. Você pode ter alergia a uma medicação, mas não sabe disso até ser tarde demais, por exemplo. Isso, é claro, são problemas a curto prazo, mas também há os que aparecem depois.

Alguns remédios, quando utilizados de forma errada ou por pessoas que não podem utilizá-los, podem causar danos à saúde de forma grave e até permanente. Eles podem, inclusive, parar o coração de uma pessoa.

Afinal, quais são esses remédios?

Para ir mais a fundo nesse assunto, nós precisamos falar do estudo realizado pelo Hospital Universitário Aarhus, na Dinamarca, onde foi avaliada a ação de remédios conhecidos por serem anti-inflamatórios não esteroides. A ideia da pesquisa era ter uma melhor noção sobre os problemas que essas medicações podem causar especificamente ao sistema cardiovascular, ou seja, queriam ver se de fato aumentavam tanto assim o risco de infarto.

Como resultado, os estudiosos puderam ver que é necessário tomar muito cuidado com eles, porque segundo a pesquisa, o ibuprofeno e o diclofenaco são substâncias que têm um impacto significativo no risco de um ataque cardíaco. A relação foi estabelecida usando indivíduos que tomam esse tipo de remédio. Foram analisadas quase 30 mil pessoas com registros entre 1996 e 2016, ou seja, em tratamentos de 20 anos.

Dentro do estudo, foi possível notar que cerca de 28.947 pacientes tiveram um infarto fora do hospital ao longo de dez anos enquanto que 3.376 pessoas foram tratadas com base em anti-inflamatórios não esteroides. Ainda segundo a pesquisa, o ibuprofeno e o diclofenaco foram os maiores causadores de problemas, pois foram os mais utilizados.

Os pesquisadores reforçam que a forma mais segura de se tomar um remédio, é o tendo receitado por um profissional da saúde, pois mesmo aqueles que parecem inofensivos podem causar problemas graves.

Um profissional saberá não apenas qual é o medicamento certo a ser tomado pelo paciente, excluindo qualquer chance de ele ingerir algo que pode lhe dar uma reação, como também dirá a quantidade e a frequência com a qual se deve tomá-lo.

Isso é muito importante, já que mesmo os remédios aos quais você não tem alergia alguma ainda podem fazer mal e ser fatais, se ingeridos na dose errada ou na frequência equivocada. Drogas muito fortes não podem ser tomadas mais do que o necessário.




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