Diante da situação na qual o país se encontra há alguns últimos anos, é muito importante que todos os programas sociais estejam funcionando perfeitamente, especialmente para permitir que famílias necessitadas tenham o que comer por meio dos recursos que são oferecidos a cada mês.
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Há diferentes tipos de auxílios para diferentes tipos de pessoas. Tudo muda de acordo com a situação social da pessoa e sua necessidade. Um dos benefícios que tem chamado a atenção nas últimas semanas é aquele que foi criado para ser voltado especificamente para mulheres.
Vemos muita expectativa sobre dele, em especial para quem é uma mãe chefe de família que precisa de uma mãozinha no complemento da renda. O valor dessa ajuda financeira pode chegar a R$ 1.200 ao mês. Nós estamos falando de um projeto que segue firme, ainda lutando para ver a luz do dia.
Ele ainda não está garantido. Além disso, ainda parece ter um longo caminho para percorrer antes de finalmente poder chegar ao bolso das mães brasileiras, visto que segue em trâmite na Câmara dos Deputados. Até então não há uma previsão exata para quando ele pode ser finalmente aprovado.
O projeto em questão é de autoria de Assis Carvalho, um ex-deputado do Piauí. A proposta tem como base o pagamento do valor para as mães solteiras e que, além de precisar cuidar dos filhos, têm que dar conta da casa e das despesas por conta própria, pois não conta com um cônjuge.
O governo sabe que muitas vezes as mulheres têm problemas para conseguir se manter quando são mães, seja pelo machismo estrutural, que as atrapalha quando tentam conseguir bons empregos, como pela falta de compromisso no pagamento da pensão alimentícia por parte dos ex-companheiros.
Por fim, o que temos é uma mãe sobrecarregada que trabalha muito e ganha pouco, mas ainda tem atender às necessidades das crianças e dar conta de outras responsabilidades. Isso, é claro, eventualmente resulta em problemas para a saúde física e a saúde mental de cada uma.
Tudo isso reflete na criação dos filhos e pode acarretar muitos outros problemas mais graves.
O problema é que mesmo sabendo dessa realidade, o governo irá permitir que elas sigam esperando pelo auxílio, visto que as chances de ele ser aprovado ainda esse ano são praticamente nulas. Como estamos em ano eleitoral e muito próximos das eleições, é proibido que qualquer tipo de benefício social seja criado. A decisão foi tomada para evitar que os partidos e candidatos se aproveitassem disso.
Dessa forma, para ter acesso ao dinheiro, essas mulheres terão que esperar até pelo menos 2023, pois há mais chances de conseguirem uma aprovação no primeiro semestre. É importante lembrar que o auxílio irá ajudar aquelas mães que se encontram sem um parceiro, independentemente de sua orientação sexual. Além disso, um menor de idade precisa fazer parte da família pela qual ela é responsável.
Isso significa que a mulher não precisa ser mãe biológica desta criança. Nós listamos abaixo as outras exigências para ser contemplada pelo referido auxílio.
- Não ter um emprego de carteira assinada;
- Não receber nenhum outro benefício assistencial ou previdenciário;
- Não receber qualquer auxílio que implique em transferência de renda, como o seguro-desemprego;
- Ser maior de idade.