Suzane von Richthofen, 38, foi condenada a 39 anos de prisão pelo assassinato dos pais Manfred Albert von Richthofen e Marísia von Richthofen. O crime aconteceu no dia 31 de outubro de 2002. Segundo as investigações, o casal foi morto pelos irmãos Daniel e Cristian Cravinhos, a pedido de Suzane. O grupo confessou o crime no dia 8 de novembro daquele mesmo ano.
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Suzane, que está detida na Penitenciária Feminina Santa Maria Eufrásia Pelletier, em Tremembé, no interior de São Paulo, ainda é alvo de olhares diante a magnitude do caso da morte dos Richthofen mesmo passados quase 20 anos.
Isso porque, desde 2015, a detenta passou a ter o direito por lei de sair da prisão em datas como Dias das Mães e Dias dos Pais. Sua primeira saída ocorreu em 2016, na comemoração da Páscoa. Mas não para por aí!
Em suas saídas da prisão, “a menina que matou os pais” chegou a visitar o sítio de um ex-namorado, subiu ao púlpito de uma igreja evangélica e também foi a uma festa de casamento. Suzane também utiliza seu tempo fora da prisão para estudar. Atualmente, ela cursa biomedicina em uma faculdade particular.
O que Suzane tem feito quando sai da cadeia?
De acordo com a Secretaria de Administração Penitenciária, Suzane von Richthofen já deixou a cadeia em março, junho e, mais recentemente, no mês de setembro.
Esse benefício é oferecido aos presos que demonstram bom comportamento, que estão no regime semiaberto e que já cumpriram boa parte da pena. Segundo as regras, ela não pode, contudo, frequentar bares, casas noturnas e deve sempre permanecer no endereço fornecido à penitenciária.
Durante suas saídas temporárias, Richthofen costumava ir para a casa do então companheiro, o marceneiro Rogério Olberg, em um sítio no município de Angabatuba (SP). O homem é irmão de uma companheira de Suzane que foi sentenciada a 29 anos de prisão pelo estrupo de suas duas irmãs gêmeas de três anos de idade, junto com o amante e o marido.
Em outros momentos, Suzane também chegou a frequentar uma igreja evangélica e pedir para se tornar uma missionária. Segundo informações do livro Suzane – Assassina e Manipuladora, do jornalista Ullisses Campbell, a detenta subiu ao púlpito e pediu perdão, recebendo da plateia de cerca de 300 pessoas gritos de “aleluia”.
Além das saídas esporádicas, Suzane conseguiu o direito de sair da penitenciária às 17h e retornar até as 23h55 para estudar. As mensalidades de onde ela frequenta e a condução são exclusivamente de sua responsabilidade.
A respeito de dinheiro, Richthofen juntou recursos trabalhando como coordenadora da oficina de costura da prisão, cujo valor é um salário mínimo. Além disso, ela também guardou os R$ 120 mil que recebeu para conceder entrevista ao apresentador Gugu Liberato anos atrás. Suzane também possui uma apartamento avaliado em R$ 1 milhão, que foi deixado por sua avó paterna após o crime.