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O que aconteceu com os R$ 10 milhões? Imóveis da família Von Richthofen podem ir a leilão

Sob responsabilidade de Andreas von Richthofen, os imóveis da família podem ir a leilão por dívidas altíssimas com a prefeitura de São Paulo.



Andreas Von Richthofen se tornou o único herdeiro do casal Manfred e Marisa von Richthofen, após sua irmã Suzane ser condenada a 40 anos de prisão pela morte dos pais. No entanto, 22 anos após o crime, Andreas corre o risco de perder vários bens que fazem parte do patrimônio da família, estimado em quase R$ 10 milhões na época.

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Dentre os bens deixados, a lista contava com carros, seis imóveis, terrenos, investimentos e a mansão em que os pais do jovem foram assassinados. Na época do crime, Andreas possuia apenas 15 anos. O que era para ser uma garantia de vida para Andreas, acabou se tornando um grande bolo de dívidas.

Caçula da família von Richthofen é processado por dívidas

Atualmente, dois imóveis do patrimônio estão quase sendo tomados pelo poder público. Andreas enfrenta 24 ações na Justiça de São Paulo por atraso em IPTU e condomínios, totalizando uma dívida de aproximadamente R$ 500 mil. O valor foi divulgado pelo jornal O Globo. Segundo corretores, Andreas recusou todas as ofertas de venda das casas da família.

Um dos imóveis foi ocupado de forma ilegal recentemente, após anos sem manutenção. Além dela, outras duas casas já passaram para invasores por usucapião, localizadas no bairro Campo Belo. A propriedade foi repassada aos invasores por posse prolongada, pacífica, contínua e sem oposição, já que Andreas nunca tentou reaver os imóveis.

Em relação ao IPTU, apenas dois imóveis somam mais de R$ 68 mil em dívidas. Um dos bens que está em risco é o sobrado no Brooklin Paulista, onde funcionada a clínica de psiquiatria de Marísia. Andreas morou no imóvel por alguns anos enquanto cursava farmácia e bioquímica na USP, entre 2005 e 2015.

Relação de Andreas e Suzane von Richthofen

Um vizinho do sobrado do Brooklin afirma que tenta comprar a casa há anos, mas não consegue contato com Andreas. Isso porque o rapaz vive em isolamento voluntário desde o início da pandemia, em um sítio da família na cidade de São Roque. No entanto, desde que Suzane ganhou a liberdade completa da prisão, Andreas se isolou ainda mais.

Dessa forma, o jovem comprou um sítio também em São Roque, de difícil acesso. Além disso, ele vive sem internet e telefone celular para garantir que não será incomodado. Segundo amigos de Andreas, ele pretende manter os bens no intuito de preservar a memória dos pais. No entanto, ele tem medo que sua irmã, culpada pelo assassinato, tenha acesso a eles. Ainda conforme dito por amigos próximos a Andreas, o rapaz tem um sentimento misto de amor e medo da irmã.

Contudo, o isolamento voluntário de Andreas aumenta a possibilidade de ele perder os bens, visto que os oficiais da Justiça de São Paulo não conseguem sequer notificá-lo sobre os processos. Nos autos das ações, os procuradores do município afirmam que irão preparar as ações para levar os imóveis da família a leilão, visto que há recusa em quitar os débitos.




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