O aumento dos preços de bens e serviços é conhecido como inflação, fenômeno que constantemente reduz o poder de compra dos brasileiros. Ela também afeta o FGTS (Fundo de Garantia do Tempo de Serviço), benefício dos trabalhadores com carteira assinada.
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Atualmente, o saldo disponível nas contas vinculadas é corrigido pela Taxa Referencial (TR), que está próxima de zero, mais 3% ao ano. O valor não é, nem de longe, suficiente para repor as perdas com a inflação.
Por isso motivo, milhões de trabalhadores aguardam uma decisão que pode mudar o índice usado para corrigir essas contas e gerar retorno médio de R$ 10 mil por pessoa. A ação é conhecida como revisão do FGTS e deve ser julgada pelo Supremo Tribunal Federal (STF).
Quem tem direito ao FGTS de R$ 10 mil?
Todos aqueles que trabalharam com carteira assinada desde 1999 tiveram o saldo prejudicado e podem pedir a revisão do FGTS. Para isso, é necessário mover uma ação em um Juizado Especial Federal solicitando a devolução de até 60 salários mínimos (R$ 72 mil).
Embora uma decisão favorável do STF vá mudar o cálculo daqui em diante, a Corte pode entender que apenas quem entrou com o pedido antes da mudança terá direito à correção retroativa. Nesse sentido, é importante buscar seus direitos na Justiça.
Como calcular?
Com base nos cálculos feitos por milhares de trabalhadores usando a plataforma LOIT FGTS, especialistas calculam que o valor médio de defasagem chega a R$ 10 mil por pessoa. Para descobrir quanto pode ganhar com a revisão, é só baixar os extratos do FGTS e acessar o portal para fazer as contas.