Mesmo com os preços dos combustíveis em queda nas refinarias, existem empresários que querer lucrar mais às custas do prejuízo dos clientes. Ao menos três golpes são bastante comuns nos postos do país, todos eles criados para tirar vantagem do consumidor.
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Os relatos são das próprias vítimas, que algumas vezes levam o golpista para a Justiça. Para evitar muita dor de cabeça e não perder seu dinheiro, é importante conhecer os esquemas existentes na praça.
Golpes em postos de combustível
As falcatruas vão desde um simples abastecimento com “ar” para mascarar a real quantidade de combustível vendido, até a mistura de ativos que estragam o motor e outras peças do veículo. Veja detalhes sobre três tipos de golpe.
Ar na bomba
Existem relatos de donos de postos que alteram as bombas para que injetem ar durante o abastecimento. Dessa forma, o visor mostra que o cliente recebeu exatamente a quantidade de combustível pela qual pagou, mas na realidade menos litros foram injetados.
Uma variação desse esquema é conhecida como “bomba baixa” e consiste em exibir uma quantidade superior de combustível ao que de fato foi colocado. O controle é feito de forma remota para evitar problemas com a fiscalização.
Troca de óleo
Em outro golpe bem comum, o frentista se oferece para checar o óleo do veículo e mostra ao cliente que chegou a hora de trocar. Para mostrar que o nível está baixa, o funcionário costuma pôr o dedo para impedir a vareta de ir até o fundo.
A maneira mais simples de evitar ser mais uma vítima dessa fraude é consultar a quilometragem informada pelo mecânico no momento da troca de óleo. Também é importante estar atento ao prazo de validade do produto.
Combustível adulterado
Esse golpe também tem algumas variações, como colocar algum aditivo químico no combustível ou botar água no etanol. A ANP (Agência Nacional de Petróleo) já detectou gasolina adulterada com mais de 70% de etanol, enquanto o permitido por lei é 27%.
Para evitar estragar componentes do veículo e até o motor, abasteça sempre em postos de confiança. Caso perceba algum comportamento indevido que sinalize a aplicação de golpes, o consumidor pode exigir um teste para comprovar a qualidade do combustível e até acionar a polícia.