Macarrão contaminado é encontrado em restaurantes com mesma substância que matou cães

Uma fábrica de massas em São Paulo usou matéria-prima que pode estar contaminada com etilenoglicol, substância tóxica que pode levar à morte. O macarrão contaminado já está sendo recolhido.



A Anvisa determinou a suspensão da comercialização, distribuição e do uso dos produtos da empresa Keishi (BBBR Indústria e Comércio de Macarrão). A empresa vendeu para alguns restaurantes e estabelecimentos comerciais um lote de macarrão contaminado com etilenoglicol.

Esses produtos foram fabricados entre os dias 25 de julho e 24 de agosto. A Keishi afirmou em nota que o recolhimento está fazendo o recolhimento desses produtos do comércio, porém, os lotes contaminados já estavam em circulação no mercado, o que dificulta o trabalho.

Donos de mais de 40 restaurantes que utilizavam o macarrão contaminado garantiram que pararam de usar o produto e afirmaram que enquanto não substituírem o fornecedor, pratos típicos como guioza estarão fora do cardápio.

A Keishi, que é uma das marcas dessa empresa responsável pela fabricação de macarrão como yakisoba e também de salgados, retirou o site do ar e alguns posts em redes sociais também foram excluídos. 

A fábrica de massas em São Paulo usou matéria-prima que pode estar contaminada com etilenoglicol, substância tóxica que pode levar à morte. O produto foi comprado do mesmo fornecedor de uma empresa de petiscos para cães que teve lotes recolhidos pelo Ministério da agricultura.

Técnicos da Secretaria Municipal de Saúde de São Paulo estiveram na sede da fábrica e os responsáveis da fábrica afirmaram que os insumos foram comprado de um fornecedor com quem mantém relações comerciais há muito tempo e em nenhum momento desconfiaram que a substância pudesse estar contaminada com o etilenoglicol. 

Macarrão contaminado tinha mesma substância relacionada a morte de cães 

Desde o início de setembro, mais de 40 animais de estimação morreram em todo o país depois de consumirem os petiscos vendidos pelas empresas Bassar pet Food, FVO Alimentos, Peppy Pet e Upper Dog. Essas empresas compraram insumo contaminado vendido pela da Tecno Clean Industrial Ltda.

O etilenoglicol não pode ser usado na fabricação de alimentos. A substância causa sérios problemas de saúde como dores de cabeça, náuseas, diarréia, confusão mental e, inclusive, afeta a visão Também pode levar ao coma e óbito.




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