O que muda com o Real Digital: confira algumas das inovações

A moeda digital brasileira está prestes a sair do “papel” e os testes de sua operacionalização já começaram. Entenda melhor o assunto agora.



Os primeiros aplicativos do Real Digital começaram a ganhar forma para entrar na fase de testes a partir do ano que vem, segundo reportagem publicada pelo Valor Econômico recentemente. Entenda melhor o assunto a partir de agora.

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Os nove projetos selecionados pelo Lift Challenge Real Digital utilizam contratos inteligentes, ferramenta baseada na tecnologia blockchain que permite estabelecer parâmetros específicos e limitados para aumentar a eficiência e eficácia dos sistemas de pagamento e acesso ao crédito, tornando a CBDC brasileira uma espécie de “moeda programável”.

Os testes do Real Digital terão operações práticas

Os testes a partir do próximo ano testarão casos de uso para entrega versus pagamento (DvP), pagamento versus pagamento (PvP), Internet das Coisas (IoT), finanças descentralizadas (DeFi) e soluções de pagamento digital. -line, onde o pagador, o destinatário ou ambos estão offline.

Empresa responsável pela rede de ATMs, a Tecban participa do LIFT por meio de um projeto desenvolvido em colaboração com o Banco Capital, ex-parceiro da exchange de criptomoedas Binance no Brasil. Uma solução baseada na Internet das Coisas (IoT) envolve a emissão de produtos adquiridos por meio de e-commerce e Real Digital como forma de pagamento.

O contrato inteligente emite o pagamento ao vendedor somente após a retirada do produto armazenado no armário, removendo o elemento humano da relação de confiança entre vendedores e compradores.

Viabilização de transações internacionais

A colaboração é um recurso importante para a CBDC brasileira, inclusive viabilizando a realização de transações internacionais, destacou Leandro Vilain, diretor sênior de inovação, produtos e serviços bancários da Febraban, cujo projeto delivery-versus-payment (DvP) de empréstimos têm sido selecionado. através do laboratório do Banco Central.

O projeto do Santander resolve o problema de propriedade tokenização ativos, permitindo que transferências de pagamento e mudanças de propriedade de ativos ocorram instantaneamente. Basicamente, a representação digital do veículo na forma de um token não fúngico é transferida por meio da transferência de um pagamento feito através do Real Digital.

Nesse caso, a transferência será feita e será registrada na rede blockchain autorizada, o que significa que a organização central tem o poder de autorizar ou não o acesso dos usuários finais.

Por fim, a Visa está desenvolvendo um projeto em colaboração com a Microsoft e a Consensus, empresa responsável pela infraestrutura de rede Ethereum, para testar instrumentos financeiros descentralizados para financiamento de pequenas e médias empresas.




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