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Por que alguns cidadãos cumprem as exigências, mas não recebem Auxílio Brasil?

Famílias com inscrição no CadÚnico que se enquadram nas regras do programa ainda não receberam nenhuma parcela.



O Auxílio Brasil começou setembro com um público estimado de 20,2 milhões de famílias de baixa renda. Apesar do número recorde de beneficiários, muita gente ainda espera na fila para começar a receber os pagamentos mensais.

Leia mais: CadÚnico: conheça o prazo limite para atualizar seus dados e evitar o bloqueio do Auxílio Brasil

Entre julho e agosto, o governo federal incluiu cerca de 2,2 milhões de lares no programa, além de ter ampliado o benefício para R$ 600 mensais. As novas entradas seguem valendo, mas o aumento no valor tem validade até dezembro.

O principal motivo que explica a existência de uma fila de pessoas que ainda não fazem parte do programa é o empobrecimento da população nos últimos anos. Embora o governo se esforce para colocar mais gente com frequência, todos os meses novas famílias se inscrevem no CadÚnico.

Milhões estão de fora

Além dos novos cadastros que aumentam as filas mensalmente, há quem esteja de fora por conta de informações erradas ou desatualizadas. Quem tem inscrição no CadÚnico precisa fazer uma atualização dos dados a cada dois anos, ou sempre que houver uma mudança importante.

De acordo com dados do governo, cerca de 8 milhões estão com o cadastro desatualizado. Essa erro impede a entrada de quem ainda não faz parte do Auxílio Brasil, e também leva à exclusão de quem já entrou no programa.

Por esse motivo, é imprescindível atualizar o Cadastro Único dentro do prazo mencionado. O responsável pela família deve comparecer ao Centro de Referência em Assistência Social (CRAS) mais próximo, portando documentos pessoais para regularizar o cadastro.

Fila nos postos de atendimento

Para conseguir atendimento e evitar a perda do Auxílio Brasil, centenas de beneficiários formam filas na porta dos CRAS e postos do CadÚnico. Na cidade de Lauro de Freitas, Região Metropolitana de Salvador, cidadãos passaram a noite na rua para conseguir atendimento.

Apesar do lançamento do aplicativo CadÚnico, que permite o agendamento do processo, muita gente afirma que não consegue agendar pela internet. Por isso, a solução encontrada foi acampar e aguardar a distribuição das fichas.

Segundo a coordenadora do Cadastro Único de Lauro de Freitas, Cristiane Silva, a aglomeração é desnecessária, já que o prazo para revisão cadastral foi prorrogado até 14 de outubro.




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