As mães solo são uma parcela importante da população brasileira, somando cerca de 11 milhões de mulheres, segundo o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Desde o início da pandemia de Covid-19, o desemprego e a falta de renda se tornou um grande problema entre elas.
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Em 2020, o deputado André Janones (Avante) apresentou um projeto de lei Câmara dos Deputados que estabelecia o pagamento de um benefício permanente de R$ 1.200. A ideia veio na esteira do Auxílio Emergencial, cujas primeiras parcelas correspondiam a esse mesmo valor para as mães.
O documento estabelece repasses mensais para famílias com renda familiar per capita de até meio salário mínimo ou total de até três salários mínimos, desde que chefiadas por mulheres. A medida seria um excelente saída para remediar parte das dificuldades que as mães solo de baixa renda enfrentam no dia a dia.
Apesar da extrema vulnerabilidade em que se encontram as mulheres que criam os filhos sem ajuda, a proposta não foi para frente. Sem apoio, o texto segue parado aguardando a análise de comissões da Casa.
Auxílio Brasil
Por enquanto, uma alternativa é o Auxílio Brasil, maior programa de transferência de renda do país. Além de inscrição ativa no Cadastro Único (CadÚnico), a interessada precisa ter renda mensal de até R$ 210 por pessoa para receber o benefício.
A inscrição pode ser feita em um CRAS (Centros de Referência de Assistência Social) ou postos de atendimento do Cadastro Único nos municípios. Todas as informações para participar estão disponíveis no aplicativo oficial do programa.