O nosso cérebro definitivamente é a “máquina” mais complexa a qual o ser humano tem acesso. Nós estudamos dia e noite outras espécies, algumas que são gigantescas em comparação a nós e outras tão minúsculas que não podemos ver a olho nu. Estudamos até animais que já estão extintos há séculos.
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Analisamos, inclusive, alguns animais que julgamos que são semelhantes a nós, mas sem sombra de dúvida nada disso parece tão trabalhoso e fascinante quanto a pesquisa sobre o cérebro humano. Não temos muita noção do quão poderoso é esse órgão que nos ajuda todos os dias nas atividades mais banais e difíceis.
Atividades essas que nos colocam em situações constrangedoras, que nos fazem ver, sentir, tocar e enxergar. Ainda há muito para se aprender, principalmente no que diz respeito a nossa personalidade. A pergunta “quem nós somos?” se torna mais complexa a cada dia, pois somos muitas coisas.
Somos uma soma de predisposição genética com a vivência que vamos adquirindo com os anos. Isso pode se manifestar de diferentes formas como, por exemplo, por meio da leitura que fazemos de uma imagem.
Para muitos cientistas, o que enxergamos está ligado a quem somos. Isso porque em situações abstratas, as pessoas verão coisas diferentes, o que é bem comum quando estamos falando de ilusões de ótica. Por quê? O nosso cérebro sempre vai procurar primeiro por um padrão ao qual ele já esteja familiarizado.
Dependendo do padrão identificado, podemos descobrir algo sobre a pessoa em questão.
Apesar de cada cérebro ser único, todos trabalham de uma forma parecida, o que faz com que possamos prever e classificar os traços da personalidade de uma pessoa, dependendo do que ela vê olhando para uma imagem que está aberta à interpretação.
Não é incomum ver ilustrações com objetos que dão margem para visões distintas sobre ele. Se você olhar junto de outras pessoas, verá que o resultado vai ser misto. Muitas vezes as ilusões são criadas de propósito por artistas para justamente testar esse lado da nossa mente.
Isso não é incomum de ser visto dentro da medicina também, uma vez que psiquiatras usam de coisas parecidas em testes para diagnósticos. E nesse sentido, o teste mais famoso no meio é o de Rorschach, que envolve colocar o paciente para olhar para um desenho com imagens que, na teoria, são abstratas. Ele fica livre para dizer o que está vendo ali.
O teste tem caráter auto expressivo e projetivo, então não foge muito dos testes feitos pela internet (salvas as devidas proporções). A diferença, é claro, é que ele é aplicado por profissionais da medicina.
Mas fica comprovado que, apesar dos testes serem super divertidos, há uma maior profundidade nisso. O nosso cérebro pode falar sobre nós para o mundo sem dizer uma só palavra, apenas caindo em “jogos” como esses.
Por fim, o que podemos fazer é nos divertir ao nos depararmos com eles para tentar adivinhar os principais traços da personalidade das pessoas que o fizeram com você. Quem sabe o que não pode acabar descobrindo sobre aquele seu amigo ou cônjuge? A mente é ilimitada.