O cenário atual é favorável para novos cortes nos preços da gasolina e outros combustíveis, afirmaram integrantes da Petrobras. Apesar da política da empresa, que atrela suas cotações ao mercado internacional, o presidente Jair Bolsonaro tem influenciado nas recentes quedas.
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Mesmo com a pressão do petróleo e do dólar, a diferença média do preço da gasolina praticado no Brasil e no mercado internacional é de R$ 0,20.
Nos postos, o preço médio do litro do derivado caiu de R$ 5,17 para R$ 5,04 na última semana (- 2,5%), o menor patamar desde a semana encerrada em 20 de fevereiro de 2021. Os dados são da ANP (Agência Nacional do Petróleo e Biocombustíveis).
Além dos cortes realizados pela empresa, a redução do ICMS (Imposto sobre Circulação de Mercadorias e Serviços) adotada mais cedo neste ano também contribui com a queda. A alíquota do tributo foi limitada a 18% para combustíveis, transporte coletivo e comunicações.
Redução no gás de cozinha
A estatal anunciou um reajuste de 4,7% no preço do GLP, o gás de cozinha. Com isso, o valor repassado às distribuidoras cai de R$ 4,23 para R$ 4,03 o quilo, reduzindo o custo do botijão de 13 quilos em cerca de R$ 2,60, para R$ 52,34.
A última redução nos preços do gás de cozinha ocorreu em 9 de abril, quando o botijão ficou R$ 3,27 mais barato. Segundo a Petrobras, as quedas não são tão frequentes quanto as de outros combustíveis porque a empresa é a principal produtora e importadora do produto.