Quem é o bilionário que abomina riqueza, vive uma vida simples e dirige carro velho?

Dono da marca de roupas ‘’Patagonia’’, acabou ficando insatisfeito com a desigualdade e decidiu radicalizar sua rotina, ignorando o próprio dinheiro.



Yvon Chouinard é um empresário e alpinista que se aproximou da natureza e resolveu fazer da sua proteção um propósito de vida. Essa decisão impactou a maneira de gerir a própria empresa, atribuindo à produção de roupas, medidas sustentáveis. 

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Em 2011, um anúncio chamou a atenção da imprensa, ao incentivar o público a não comprar suas peças, porque já existem blusas demais no mundo. 

Estilo de vida simples 

O norte americano sempre optou pela economia, vivendo com o que conseguia nos momentos de escassez quando escalava montanhas. Comia ração de gato enlatada que comprava por cinco centavos e dormia no carro, protegendo-se do frio. Na época, já somava uma quantia razoável de dinheiro que hoje se concentra em um patrimônio de mais de US$ 1 bilhão, conforme aponta o ranking da Forbes

A questão ambiental em foco 

A partir de 1985, 1% do lucro da empresa era destinado para ativistas ambientais, fortalecendo seu espírito de filantropo. Contudo, desde que foi fundada, a Patagonia sempre apostou em valores ecológicos, levando em consideração toda cadeia produtiva. No ápice do capitalismo consciente, o empreendedor conseguiu conquistar muitas pessoas com as suas coleções. 

Mensagem que se traduz na prática

Em meio a tantas companhias que prometem fazer o bem pelo planeta apenas para se promover e fazer marketing, Chouinard se destaca. Sem computadores, celulares e dividindo seu tempo entre casas pequenas, continua dirigindo o antigo Subaru. Prefere comprar roupas usadas e não teme que isso incentive seu público a deixar de consumir produtos da loja. 

Recentemente, decidiu doar grande parte dos seus bens, incluindo a organização, dado que vendê-la seria uma forma de perder o controle em relação ao rumo da gestão. O ativista afirma que ao crescer, uma empresa se torna refém dos grandes acionistas, aproximando-se da irresponsabilidade socioambiental responsável pelos maiores problemas da atualidade. 




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