As pessoas mudam, então é de se esperar que os empregos também. Novas necessidades surgem, certo? Com isso, algumas carreiras perdem o sentido de existir. Não é para menos que esses dez empregos desaparecerão nos próximos anos no Brasil. Será que a sua profissão está em jogo? Veja a lista para se atualizar.
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A afirmação tem como referência um artigo publicado por cinco pesquisadores brasileiros. Eles reproduziram um modelo de estudo feito pela Universidade de Oxford, no Reino Unido, então adaptaram para o mercado brasileiro. Os pesquisadores indicaram quais são as profissões que perderão para a automação muito em breve.
Empregos que desaparecerão no Brasil
Parece desesperador pensar que algumas profissões podem simplesmente deixar de existir. Ainda mais se a sua está na lista indicada pela pesquisa! Apesar disso, os dados antecipam o que pode ser uma realidade muito em breve.
Nos Estados Unidos, por exemplo, a tecnologia poderá ser a responsável pelo fim de mais de 20 milhões de empregos. Os dados estimam que isso aconteça até 2030. O motivo é a grande quantidade de robôs industriais desenvolvidos, que passa de 293 mil.
Outro agravante, além do avanço da tecnologia, é a nova forma de trabalhar adotada por várias empresas. Muitas demissões em decorrência da pandemia da Covid-19 foram concluídas com o fechamento de vagas, ou seja, sequer há planos para recontratação, mesmo com a retomada dos negócios.
O Brasil segue a tendência de outros países do mundo.
Por aqui, até 55% dos empregos atuais podem deixar de existir nas próximas décadas. Sobre os trabalhadores informais, cerca de 62% deles podem ter os seus respectivos cargos substituídos por máquinas.
Segundo a pesquisa, essas carreiras estão entre as que desaparecerão no Brasil:
- Operadores de entrada de dados (99%);
- Profissionais de nível médio de Direito (99%);
- Agentes de seguros (99%);
- Operadores de máquinas para fabricar equipamentos fotográficos (99%);
- Telemarketing ativo (99%);
- Despachantes aduaneiros (99%);
- Contabilistas e guarda-livros (98%);
- Secretários jurídicos (98%);
- Condutores de automóveis, táxis e caminhonetes (98%);
- Balconistas e vendedores de loja (98%).