Embora as pessoas tenham cuidado ao baixar algum programa, os mecanismos de ataque estão cada vez mais sofisticados.
Malwares de espionagem, roubo de senhas e outros crimes não param de dar vazão à denúncias no mundo todo. Ainda que o Google e outras empresas de tecnologia emitam comunicados alertando parte do público, é preciso ficar atento às plataformas suspeitas.
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Proteja o seu smartphone
Dia 23 deste mês, alguns usuários que entendem de programação alertaram as companhias responsáveis pelas lojas de aplicativos sobre possíveis ataques.
A ocorrência foi confirmada, gerando uma preocupação generalizada. Dessa vez, até a Apple Store reconhecida por um sistema robusto de barreiras antifraude, chegou a ser afetada pela nova onda de hackers se aproveitando do anonimato. Uma forma de minimizar os riscos é evitando fazer downloads de apps desconhecidos.
A manifestação de adwares
Os adwares até então eram pouco conhecidos e mais comuns em sites visitados pelos navegadores. Contudo, esses anúncios que promovem sequestro de informações estão sendo capturados nos programas da Play Store. O Google notificou seus engenheiros, tentando excluir o máximo de aplicações, gerando uma lista enorme de recursos deletados do portfólio.
Apple e Google excluem aplicativos
Mais de 13 milhões de usuários chegaram a ser afetados, principalmente ao clicar nos seguintes anunciantes: Find 5 Differences, Dinosaur Legend, Superhero Save, Spot 10 Differences, Shoot Masters e outros da Play Store. Quanto à Apple Store, decidiram deletar Run Bridge, Racing Legend 3D, Ninja Critical Hit, Fire Wall, Shining Gun e Wood Sculptor, detectando de modo mais assertivo os núcleos infectados por malware.
A primeira denúncia que conseguiu chegar aos responsáveis partiu de uma empresa de segurança digital, conhecida como ‘’Satori Threat Intelligence’’ da HUMAN. Parte dos colaboradores puderam encontrar falhas em aplicativos que parecem legítimos, mas instalam vírus nos celulares das vítimas, procurando roubar todas as suas informações. Esse tipo de ciberataque já foi registrado, comumente praticado por uma equipe dedicada a fraudes publicitárias.
