scorecardresearch ghost pixel



Cientistas descobrem novo tipo de sangue e se animam com possibilidades

Um novo tipo de sangue foi descoberto por acadêmicos, segundo publicação em revista científica especializada no assunto. Veja o que isso representa para a sociedade.



A vida inteira você ouviu falar que os tipos sanguíneos eram divididos em A, B, AB, O. No entanto, a ciência não para de desenvolver seus estudos e ao que tudo indica um novo tipo de sangue foi descoberto recentemente. Entenda melhor o assunto a partir de agora.

Veja também: Qual é seu tipo sanguíneo? Veja as doenças que mais podem te afetar

De acordo com os cientistas, o novo tipo de sangue recebeu a denominação de Er. Inclusive, você vai se surpreender ao saber que este é o 44º grupo sanguíneo registrado pela ciência.

O estudo publicado na revista especializada “Blood” revela que existem cinco antígenos para o sangue Er. A proteína Piezo1, encontrada na superfície dos glóbulos vermelhos, está presente e é um fator comum relacionado aos outros grupos.

No tipo de sangue descoberto pela ciência

Ainda segundo os pesquisados, os anticorpos capazes de se combinarem com os antígenos de Er são capazes de se ligarem a ele. Isso faz com que as células do sistema imunológico ataquem outras células incompatíveis. Sendo assim, o “novo” sangue tem potencial para ajudar no combate à incompatibilidade sanguínea em casos de transfusões.

A professora Daniela Hermelin, da Faculdade de Medicina da Universidade de Saint Louis, ressalta a importância da recente descoberta pelos acadêmicos. “Descobrir um novo sistema de grupos sanguíneos é como descobrir um novo planeta. Amplia a paisagem da nossa realidade”, disse para o site Wired.

Um dos ganhos para a saúde pública neste sentido é o de aumentar as chances de estudo e de descobertas acerca da incompatibilidade sanguínea em diferentes situações. Esse cenário inclui os casos em que o sangue da mãe rejeita o do filho, ou o contrário.

Por consequência, pacientes que têm esse tipo de sangue raro poderão ter uma chance maior de sobrevivência em circunstâncias extremas. Os cientistas poderão trabalhar em glóbulos vermelhos de alta compatibilidade para garantir processo de transfusão e de doação de sangue, o que vai garantir a preservação da vida de inúmeras pessoas no futuro.




Voltar ao topo

Deixe um comentário