Consignado do Auxílio Brasil: Caixa tem juros de 3,45% ao mês. Veja como pedir

Empréstimo consignado para beneficiários do programa tem taxa de juros um pouco abaixo do teto, que é de 3,5% ao mês.



A Caixa Econômica Federal anunciou na última terça-feira, 11, que já começou a oferecer empréstimo consignado para beneficiários do Auxílio Brasil. Somente na tarde do primeiro dia, o banco fechou 23,5 mil contratos que totalizam R$ 61,3 milhões em crédito.

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A taxa de juros cobrada pela instituição é de 3,45% ao mês, ou 41,4% ao ano. Ela está ligeiramente abaixo do limite fixado pelo governo federal, que é de 3,5% ao mês.

A cobrança é um pouco mais alta que em outros modelos de consignado, como para aposentados e pensionistas, porque a modalidade ainda é nova, disse a vice-presidente de Negócios de Varejo da Caixa, Thays Cintra. Segundo ela, as análises de risco feitas pelo banco mostram que o fluxo de beneficiários do programa pode gerar perdas.

Como funciona o consignado para Auxílio Brasil?

O crédito está disponível para cerca de 21 milhões de famílias atendidas pelo Auxílio Brasil atualmente. É possível contratar parcelas de até 40% do valor do benefício básico (R$ 160), desde que o valor mínimo seja de R$ 15. O prazo para pagar é de até 24 meses.

Apenas as famílias que fazem parte do programa há mais de 90 dias e que compareceram a todas as convocações do Ministério da Cidadania estão aptas a contratar. A parcela do consignado é descontada diretamente do benefício, antes mesmo de seu depósito na conta do cidadão.

Como solicitar o empréstimo na Caixa?

A contratação está disponível no aplicativo Caixa Tem e também presencialmente, em um dos mais de 26 mil pontos de atendimento como agências da Caixa, correspondentes bancários e casas lotéricas. No app, o cidadão consegue fazer uma simulação para conhecer todas as condições antes de fechar o contrato.

Além da Caixa, outras 11 instituições financeiras estão aptas a operar o crédito consignado para Auxílio Brasil, como Agibank, Crefisa, Daycoval, Banco Pan, Safra e outros. Segundo o economista e professor de Mercado Financeiro da Universidade de Brasília, César Bergo, é importante fica atento para não cair em golpes.

“Muitas vezes, elas não têm noção do que são juros, do que é empréstimo. De repente, ela assume uma dívida, e o que ela recebe para poder se manter, que já é pouco, fica ainda menor. Porque o objetivo maior dessa ajuda é pessoas que, muitas vezes, estão totalmente fora do mercado de trabalho e não têm outra renda”, alertou.




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