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Destaques do dia: Auxílio Brasil e Auxílio Gás voltam hoje; Preço do etanol recua em 12 estados e no DF; Mercado mantém previsão de queda para inflação; Endividamento atinge 79% dos brasileiros

Crescimento no nível de endividamento entre os brasileiros está entre os principais assuntos desta terça, 11.



O calendário do Auxílio Brasil antecipado pelo governo federal começa hoje, 11 de outubro, para cerca de 21 milhões de famílias de todo o país. Parte desses cidadãos também recebe o Auxílio Gás, que realiza uma nova rodada de pagamentos neste mês.

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O destaque nos postos de combustível é o etanol, cujo preço médio ficou mais baixo em 12 estados e no Distrito Federal. Apesar do alívio nesse quesito, o endividamento alcançou 79% das famílias brasileiras em setembro.

A expectativa do mercado para a inflação deste ano também está entre os principais assuntos desta terça-feira. Confira mais detalhes a seguir.

Auxílio Brasil e Auxílio Gás retornam

Um novo calendário do Auxílio Brasil e do Auxílio Gás começa hoje para mais de 21 milhões de beneficiários atendidos pelos dois programas. O calendário de outubro, que originalmente começaria no dia 18, foi antecipado pelo governo federal.

O Auxílio Brasil continua pagando parcelas de R$ 600 até dezembro, enquanto o valor do vale-gás ainda não foi divulgado. A quantia deve corresponder a 100% do preço médio do botijão de 13 quilos, conforme apuração feita pela ANP (Agência Nacional de Petróleo).

A partir de janeiro, o primeiro benefício retorna para R$ 400 mensais, e o segundo para 50% do valor médio do botijão.

A organização do calendário continua a mesma, apesar da antecipação. Os beneficiários recebem de acordo com o final do seu NIS (Número de Identificação Social), na ordem do 1 ao 0. Confira as datas de pagamento:

Final do NIS Data de pagamento
1 11/10
2 13/10
3 14/10
4 17/10
5 18/10
6 19/10
7 20/10
8 21/10
9 24/10
0 25/10

Etanol tem queda em alguns estados, mas média nacional sobe

O preço médio do etanol teve queda em 12 estados brasileiros e no Distrito Federal na semana passada. A média subiu em outros 11 entes federativos e se manteve estável apenas em Amazonas e Rondônia. A pesquisa não inclui o Amapá.

De acordo com o levantamento da Agência Nacional do Petróleo, Gás Natural e Biocombustíveis (ANP), o preço médio nacional do biocombustível chegou a R$ 3,40 o litro, aumento de 0,89% em relação à semana anterior.

O estado com a maior queda percentual no período foi Alagoas, onde o etanol recuou 6,63%, para R$ 3,66 o litro. Por outro lado, o maior aumento percetual ocorreu no Rio Grande do Norte, onde o valor subiu 9,31%, a R$ 4,46 o litro.

A queda mensal no preço médio nacional do biocombustível chegou a 8,36% em setembro, com destaque para São Paulo, onde o etanol ficou 29,59% mais barato no período.

Mercado mantém projeção de queda para inflação de 2022

O Boletim Focus divulgado na última segunda-feira, 10, pelo Banco Central mostra que o mercado manteve a projeção de queda para a inflação deste ano. A expectativa dos entrevistados é de IPCA a 5,71% em 2022, ante previsão de 5,74% há uma semana.

As instituições financeiras consultadas não alteraram a estimativa para o crescimento do Produto Interno Bruto (PIB) para 2022, que segue em 2,70%. Contudo, houve reajuste no PIB esperado para 2023, que passou de 0,53% para 0,54%.

Essa foi a 15ª semana consecutiva de redução na expectativa para o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) deste ano. Já para 2024, a previsão caiu de 3,50% para 3,47%.

Os dados do Focus não trazem mudanças na cotação prevista para o dólar ao final do ano, que segue em R$ 5,20 por US$ 1. O mesmo ocorre com a taxa de juros básica (Selic), mantida em 13,75% ao ano para o fim 2022.

Endividamento atinge quase 8 em casa 10 famílias em setembro

O endividamento atingiu 79,3% das famílias no mês de setembro, revela a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O percentual representa quase 8 em cada 10 lares brasileiros.

Apesar do recorde, o crescimento das dívidas ocorreu de forma menos acelerada que nos meses anteriores. Entre agosto e setembro, a alta foi de 0,3%. Já em relação a setembro de 2021, o endividamento cresceu 5,3%.

“É possível verificar que a melhora gradual do mercado de trabalho, as políticas de transferência de renda e a queda da inflação nos últimos dois meses são fatores que geram maior disponibilidade de renda para as famílias. Por outro lado, podemos observar que o alto nível de endividamento e os juros elevados afetam, sobremaneira, o orçamento das famílias de menor renda, ao encarecerem as dívidas já contraídas”, explica José Roberto Tadros, presidente da CNC.

A taxa ficou acima de 80% pela primeira vez na história da pesquisa entre quem recebe menos de 10 salários mínimos. Já a inadimplência chegou a 30%, aumento de 4,5% em relação ao mesmo mês de 2021.

“Embora os atrasos tenham crescido no mês e no ano entre os consumidores nas duas faixas de renda, as dificuldades de pagamento de todos os compromissos do mês são mais latentes entre as famílias de menor renda”, detalha a economista da CNC responsável pela Peic, Izis Ferreira




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