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Diesel quebra ciclo e volta a subir após 16 semanas; gasolina também

Produtos voltaram a subir mesmo sem novos reajustes anunciados pela Petrobras. Confira aqui os motivos para a alta dos preços recentemente.



Após 16 semanas consecutivas de queda, o preço médio do diesel S10 voltou a subir nas bombas, quebrando o ciclo de quedas. No caso da gasolina, o aumento acontece pela segunda semana consecutivas. Os dados são da Agência Nacional de Petróleo Biocombustíveis e Gás Natural (ANP), divulgados na última sexta-feira, 21.

Leia mais: Por que a gasolina ficou mais cara mesmo sem reajuste da Petrobras?

No caso do diesel S10, a subida foi de 1,05%, que fez o combustível ir de R$ 6,65 para R$ 6,72. No caso da gasolina, o aumento ficou em 0,41%, que passou de R$ 4,86 para R$ 4,88. Na comparação com a última semana, a subida do derivado do petróleo foi de 1,8%, segundo a agência fiscalizadora.

Redução perde força

A subida nos preços dos combustíveis mostra uma quebra na fase de reduções, iniciada com as regras de corte do ICMS sobre os produtos no mês de junho e das reduções nos preços adotados pela Petrobras nas suas refinarias entre julho e setembro – neste caso, em razão da queda no preço do barril de petróleo no exterior.

Por semanas, a gasolina chegou a cair 35% nos postos após ter atingido o valor médio histórico de R$ 7,39. O fato é que o produto voltou a subir mesmo sem novos reajustes anunciados pela Petrobras. Os motivos você confere a seguir!

Por que a gasolina e o diesel voltaram a subir?

Basicamente, o preço do petróleo voltou a ficar mais caro no mercado internacional. Dessa forma, os aumentos vêm sendo promovidos por importadores e pela refinaria de Mataripe (BA), vendida pela Petrobras e controlada hoje pela Acelen. Apenas ela fica encarregada pelo refino de 12% a 15% da capacidade nacional.

A escalada nos preços da gasolina também se deve ao aumento no valor do etanol anidro, que compõe 27% da mistura da gasolina tipo C. De acordo com o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) da USP, há cinco semanas, o biocombustível acumula alta de 8,2%, sendo o reajuste repassado aos consumidores.

Vale lembrar que os preços praticados pela Petrobras estão abaixo da paridade de importação, o que não dará espaço para nova reduções nas refinarias daqui para frente. Dessa forma, com agentes privados aumentando seus preços, a previsão é de que a gasolina e o diesel permaneçam em alta nas próximas semanas, mesmo que de modo mais lento.




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