Durante seu primeiro discurso após a vitória nas eleições presidenciais do Brasil, transmitido pela Rede Globo e canal da CNN no Youtube, Luiz Inácio Lula da Silva (PT) falou a respeito de diversos temas que entrarão sob sua gestão, um deles relacionado ao programa Minha Casa Minha Vida.
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O petista foi eleito com 50,9% os votos, enquanto seu oponente, o atual presidente Jair Bolsonaro (PL), conquistou 49,1% da preferência dos brasileiros. O futuro ocupante do posto de chefe do Executivo a partir de 2023 agradeceu os votos e falou de união da nação.
“A partir de 1° de janeiro de 2023, vou governar para 215 milhões de brasileiras e brasileiros e não apenas para aqueles que votaram em mim. Não existem dois Brasis. Somos um único país, um único povo e uma grande nação”, declarou Lula no discurso.
Retorno do Minha Casa Minha Vida
O programa Minha Casa Minha Vida, criado em 2009 durante a administração do segundo mandato de Lula como presidente da República, visa fornecer ferramentas que facilitem o acesso à moradia própria às famílias de baixa renda.
No dia 20 de agosto de 2020, já sob a gestão do presidente Jair Bolsonaro (PL), o programa do governo petista foi incorporado no Casa Verde e Amarela. Atualmente, a medida atende famílias com renda de até R$ 7 mil, na oferta de condições mais atrativas para financiamentos imobiliários.
Durante discurso da vitória, Lula falou que pretende retornar o programa ao nome original Minha Casa Minha Vida e defendeu mais clareza na discussão e definição das políticas públicas federais: “As grandes decisões políticas que impactam a vida dos brasileiros não serão tomadas em sigilo, mas em diálogo com a sociedade.”
“É com essa democracia que vamos buscar cada dia do nosso governo, com crescimento econômico repartido com toda população, porque é assim que a economia deve funcionar, como instrumento para melhorar a vida de todos, e não para perpetuar desigualdades”, completou.
Outras partes do discurso podem ser vistas nas redes sociais do petista, que começará seu mandato como presidente do Brasil a partir do dia 1º de janeiro de 2023.
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