Em ‘namoro’ com Johnny Depp, idosa ficou com prejuízo de R$ 208 mil

Idosa vítima do golpe vendeu a casa e também o carro para ter o dinheiro que o ator Johnny Depp precisava. Tudo não passou de mais um golpe.



Uma mulher de 61 anos procurou a Justiça para tentar de volta R$ 208,4 mil. Ela perdeu todo esse dinheiro para um golpista, que se passava pelo ator Johnny Depp. O caso foi em Osasco, na Grande São Paulo. O caso foi divulgado pelo jornalista Rogério Gentile, do UOL.

Leia mais: Golpes em postos de combustível ficam mais comuns; conheça os mais famosos

Segundo a apuração, a idosa contou no processo que começou a conversar com um perfil no Instagram e em nenhum momento se deu conta do golpe. Para ela, a pessoa do outro lado era mesmo o ator norte-americano. Ela se envolveu amorosamente, conforme disse no processo.

Golpista se passava pelo ator Johnny Depp

No processo, a mulher contou que o homem pediu dinheiro para pagar algumas condenações judiciais. O golpe aconteceu na mesma época em que o ator norte-americano ficou longo período na mídia por conta do processo movido pela ex-mulher dele, Amber Heard, que acusou o ator de violência doméstica.

As sessões do julgamento foram transmitidas ao vivo. Portais do mundo todo compartilharam cada etapa do processo. Nem a repercussão do caso chamou a atenção da idosa para a possibilidade de um golpe.

Para conseguir ajudar “o ator”, com quem se envolveu amorosamente, a idosa vendeu o carro e a casa. Todo o dinheiro rendeu cerca de R$ 208,4 mil. A mulher passou a quantia ao golpista, que acreditava ser o ator Johnny Depp.

Além disso, o dinheiro foi depositado em uma conta de um “amigo brasileiro” do ator. A mulher entrou com o processo contra o Banco do Brasil, alegando que a conta dela foi “aberta fraudulentamente, facilitando a utilização por terceiros para aplicação do golpe“.

O pedido foi negado pela juíza do caso, Clarissa Rodrigues Alves, da 4ª Vara Cível de São Paulo. Segundo ela, a idosa não conseguiu provar que foi vítima de um golpe.

“A autora anexou aos autos apenas e tão somente os comprovantes de transferência bancária, que por livre e espontânea vontade efetuou, mas não junta o tal perfil do Instagram que a enganou, as conversas que a fizeram ser ludibriada a vender carro e casa para ajudar o suposto fraudador”, disse a juíza.

*Imagem: Everett Collection / Shutterstock.com




Voltar ao topo

Deixe um comentário