Ainda que o número de fumantes tenha diminuído, é importante garantir que todos estejam conscientes dos riscos. Cada um precisa reconhecer quais as mudanças metabólicas provocadas pelo hábito de fumar. No caso das mulheres, a produção de determinados hormônios pode ser afetada após a absorção de uma pequena parcela de nicotina e outros componentes químicos.
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Organismos diferentes reagem de formas distintas
A mulher tem uma dificuldade maior em largar o tabagismo, quando comparada ao homem. Um estudo de neuropsicofarmacologia da Universidade de Uppsala, localizada na Suécia, mostrou que um único cigarro é capaz de impactar negativamente o sistema límbico feminino. Sendo assim, compromete as respostas comportamentais, tornando a pessoa emocionalmente frágil.
Bloqueando a produção de estrogênio
Esse vício acaba bloqueando a produção de estrogênio ao mesmo tempo em que promove a desorganização do metabolismo como um todo. Toda a parte neurológica começa a ser afetada gradativamente, impedindo o desenvolvimento cognitivo do paciente. A reposição hormonal passa a ser um desafio, pois os medicamentos podem provocar reações indesejadas, entre ganho de peso, tromboses e outros efeitos colaterais.
Outras consequências indesejáveis
Quem não fuma talvez esteja se perguntando o porquê das pessoas terem tanta dificuldade de parar, dado que as consequências são terríveis: câncer no pulmão, falta de energia e até perda de órgãos. Basta lembrar que os cigarros não são o fim em si, mas um meio para obter satisfação, que antes até significava pertencimento social, mas hoje está ligada à uma válvula de escape.
A nicotina é uma substância viciante que desregula a sensação de prazer, exigindo doses cada vez mais altas e essas análises iniciais demonstram o quanto o fumo pode ser letal para as mulheres. Isso ocorre porque elas apresentam menos disposição a superar o vício, dado que taxas mínimas desse componente alteram a reprodução do seu hormônio principal.