A Ilha da Queimada Grande, que fica a 35 km do litoral de São Paulo, pertence a uma base da Marinha. Porém, seus membros só podem pisar no espaço com uma autorização e acompanhamento de uma equipe.
Outras pessoas que estão autorizadas mediante a justificativas legais são pesquisadores de determinadas áreas para fins científicos, responsáveis pelo monitoramento do ambiente.
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Afinal, o que há na ilha?
Esse conjunto de ilhas é considerado um dos lugares mais perigosos de todos, considerando outros lugares do mundo. Nos 430 mil metros quadrados de superfície, podem ser encontradas 143 cobras por mil metros quadrados.
Dessa forma, andar pela área pode resultar em graves acidentes, dado que muitas espécies catalogadas são consideradas venenosas. O ecossistema é mantido, porque apesar de representar riscos, deve ser preservado em função da manutenção do meio ambiente.
Não faltam lugares perigosos no Brasil
No território brasileiro existem outras regiões extremamente perigosas, com motivos bem similares ao mencionado.
A Ilha de Alcatrazes, Trindade e Martim Vaz, Atol das Rocas e a misteriosa Base de Alcântara, relacionada a atividades militares no Maranhão. Acessar esses locais é terminantemente proibido e caso os cidadãos desobedeçam, podem levar advertências verbais, prescritas e até multas.
Qual é o tipo de cobra da Queimada Grande?
Voltando à questão da ilha da Queimada Grande, a cobra mais venenosa do local recebe o nome de ‘’jararaca-ilhoa’’ e estipula-se que a espécie foi originada há 11 mil anos.
No século XVI, enquanto os portugueses chegavam ao Brasil, a região ficava repleta de fogueiras que serviam para espantar as serpentes, por isso a ‘’queimada’’ descreve a localidade, perto de Itanhaém e Peruíbe.
A Queimada Grande é a segunda ilha que mais concentra cobras no mundo, ficando abaixo apenas da Ilha de Shedao, na China, que recebeu migração de espécies perigosas durante as mudanças urbanas.