Acessar contas sem senhas será um processo com biometria, em que o celular identifica que o cadastrado é o titular dos dados e dono do aparelho. É o sinal da chegada das passkeys, as chaves-passes que dispensam a digitalização das senhas tradicionais.
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Vai funcionar da seguinte maneira: na hora da criação da tua conta ou da substituição da mesma, você terá a opção de cadastrar a sua biometria. Com ela cadastrada, faz o processo de autenticação e já pode usufruir de todas as funções dos aplicativos que que vão suportar esse modelo de acesso
Quando essa inovação virá?
A expectativa é de que já esteja funcionando em 2023. O objetivo por trás dessa inovação é a segurança dos usuários na Internet para certificar-se de que é o dono que está acessando.
Essa decisão vem depois de uma parceria criada entre a Google, Microsoft e a Apple. Todas as práticas dos sites destas empresas planejam suportar as passkeys. A Apple, em seu iOS 16, foi lançado, de forma oficial, o recurso das passkeys, as chaves-senha para entrar no serviço da Google. A biometria está separada em TOUCH ID, através do toque e FACE ID, através da câmera.
Como será no computador?
Caso você esteja se perguntando se essa modalidade virá para os computadores, a resposta é sim. A Google está envolvida e o seu navegador, apesar de ser acessado pelos celulares, começou a sua jornada nos computadores e ele não ficará de lado.
No entanto, para acessar as passkeys no computador é necessário ter um celular por perto. Um QR Code será gerado para que você possa entrar com o seu celular, já com a sua biometria coletada, você poderá entrar após a leitura deste QR code.
Prática também acontece no Brasil
Em outros setores da sociedade, como o da política, conseguimos presenciar com nossos próprios olhos quando fomos votar. No primeiro turno das eleições do ano de 2022, a biometria, mesmo sem ser obrigatória e não impedir os outros de votarem, esteve presente.
De acordo com a Justiça Eleitoral, em sua página focada na biometria, diz que o objetivo não é agilizar as votações e sim de impedir que um eleitor vote no lugar de outro.