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União Europeia decide adotar carregador único e preocupa Apple

Não é a primeira vez que o iPhone passa a ser envolvido em polêmicas com carregadores, desde a comercialização do item de maneira individual no Brasil.



A União Europeia (UE) é um acordo internacional que integra a maioria dos países europeus, para criar regras válidas em todo o território.

Isso é possível pela estabilidade econômica, estrutura diplomática e a moeda unificada (euro). Dessa forma, todos se beneficiam da experiência de cada nação, propondo soluções a problemas enfrentados pela sociedade europeia. 

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Apple contra deputados europeus 

Essa discussão envolvendo a padronização de carregadores usados em aparelhos eletrônicos começou no ano de 2009.

A Apple tentou barrar a discussão da lei, afirmando que a decisão resultaria no descarte de muito lixo eletrônico, tornando-se insustentável. Contudo, Bruxelas estima que a economia seja equivalente a 250 milhões de euros, contrariando a justificativa dos fabricantes de iPhone. 

Um problema a menos para as fabricantes 

Em geral, as maiores produtoras de smartphones não ficaram incomodadas, dado que já reproduzem o modelo USB – C nas linhas mais recentes. Nokia, Huawei e Samsung sempre acreditaram que a medida seria positiva, tanto para os consumidores, quanto para as empresas. No entanto, usuários de iPhones seriam os mais prejudicados, pois a entrada difere do Android. 

Corrida contra o tempo 

A Apple resistiu, mas a União Europeia prevaleceu com ampla maioria no parlamento pela lei que propõe o mesmo mecanismo de carregamento a todas as marcas comercializadas na região.

A partir de 2026 a legislação vai incluir notebooks, sobrepondo-se a alegação de que apenas 2 anos seriam insuficientes para os desenvolvedores do sistema iOS adaptarem o carregador. 

Apenas 21% dos carregadores disponíveis no mundo atualmente são compatíveis com dispositivos da Apple. A medida com certeza impacta a competitividade da marca, que precisa investir na adaptação caso queiram continuar vendendo seus produtos nos países da Europa, mercado que sustenta grande parte do faturamento anual da companhia fundada por Steve Jobs.

Ainda não há nenhuma resolução parecida no Brasil e a postura da UE é inédita no cenário global.




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