O governo federal anunciou a liberação de uma parcela extra do auxílio para taxistas. O repasse adicional vai funcionar como uma espécie de 13º para os trabalhadores aprovados, que já tiveram acesso a três cotas de R$ 1.000.
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O benefício foi criado em agosto por meio de uma emenda constitucional aprovada pelo Congresso Nacional, que tinha como objetivo auxiliar os profissionais em meio ao aumento nos preços do combustíveis. A princípio, estava prevista a liberação de seis parcelas mensais até dezembro.
A estratégia é mais uma manobra de Jair Bolsonaro (PL) para aumentar sua aceitação entre os eleitores e vencer o segundo turno das eleições presidenciais. O atual chefe do Executivo disputa a presidência do país contra Lula (PT).
O Ministério do Trabalho e Previdência ainda não informou qual o valor da cota adicional, que será calculada após um balanço dos gastos. O documento destinou R$ 2 bilhões para a categoria, mas o número de inscritos pelas prefeituras dos municípios ficou abaixo do previsto.
Ainda de acordo com a pasta, o pagamento da cota extra deve ocorrer em dezembro.
Antecipação para caminhoneiros
Não será possível pagar o 13º para caminhoneiros porque o documento editado pelo governo estabelece a quantidade de repasses, ao contrário do que ocorre com os motoristas de táxi. O que sobrar do orçamento total de R$ 7 bilhões será devolvido ao Tesouro Nacional, já que a PEC proíbe sua realocação.
Para tentar agradar os profissionais, o calendário de outubro foi antecipado. O depósito que ocorreria no próximo dia 22 foi adiantado para o dia 18, medida que também afeta os taxistas.
As três parcelas do auxílio taxista pagas até o momento custaram R$ 877,3 milhões para 297.294 trabalhadores. Já os gastos com o benefício para caminhoneiros somam R$ 1,032 bilhão, para 360.712 transportadores autônomos de carga.
