INSS: síndrome do pânico pode garantir acesso ao auxílio-doença

Sabia que a síndrome do pânico pode render o auxílio-doença e até mesmo a aposentadoria por invalidez? Mas apenas se for comprovada a incapacidade de retorno ao trabalho.



Este recurso é um benefício destinado ao trabalhador com incapacidade total e temporária para o exercício das atividades profissionais. É exigida uma carência mínima de 12 meses, ainda que em alguns casos essa regra não se aplique. Saiba agora se a síndrome do pânico é uma condição que pode render o auxílio-doença.

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Por regra, o profissional deve estar incapacitado para o trabalho por mais de 15 dias seguidos ou então por um período de 60 dias. Para ter acesso ao benefício, será preciso passar por uma perícia médica que deve avaliar a real necessidade do auxílio-doença. Caso contrário, um outro tipo de recurso pode ser recomendado.

Auxílio-doença por síndrome do pânico

A incapacidade para o trabalho é comprovada por meio de documentação médica. Isso inclui os atestados, exames, receitas, laudos ou qualquer outro documento capaz de comprovar a situação de saúde física e psicólogica.

O Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) agenda uma perícia médica, tendo em vista que esta é uma etapa essencial na conquista do benefício. Algumas doenças como depressão e transtorno bipolar dão acesso o auxílio.

A síndrome do pânico também permite que o trabalhador conte com o benefício do auxílio-doença. Em alguns casos, pode até mesmo render a aposentadoria por invalidez. A apresentação de toda a documentação médica, somada à perícia médica, será o fator para decisão se o benefício será o auxílio-doença ou outro recurso.

A síndrome do pânico deixa sérias consequências para o trabalhador lidar. Entre os sintomas, há a exaustão emocional, a sensação de incapacidade em várias situações, além da baixa autoestima e do medo constante.

Vários outros indícios podem estar associados. Todo profissional que apresentar qualquer um desses sinais deve procurar ajuda com psicólogos ou terapeutas para seguir com o devido acompanhamento.

Em casos mais graves, os trabalhadores podem sentir sensações semelhantes à taquicardia, náuseas e até dores no peito. É por essas razões que as pessoas diagnosticadas com a síndrome podem ficar afastadas por um período pelo auxílio-doença ou até mesmo adquirirem a aposentadoria por invalidez, esse em casos mais graves.




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