Os chamados adblocks, traduzido do inglês, os “bloqueadores de anúncio”, tornaram-se populares na medida que mais anúncios iam tomando tempo de tela ou aparecendo com maior frequência em espaços vazios, seja em um site comum ou em uma plataforma de vídeos online, como o Youtube.
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Acontece que o Google Chrome, o navegador de pesquisa mais popular do mundo e com maior utilização, vai restringir por completo algumas aplicações que faziam bloqueio desse meio publicitário. Vai ser tudo oficializado e presente no sistema no ano que vem com a atualização Manifest V3, esperada já no início do ano de 2023.
Como é o processo?
Tais adblockers eram baixados como extensões baixados dentro do próprio Google Chrome, o chamado “webstore extensions”, que conta com aplicativos populares como a do Google Tradutor, MetaMask, serviços de VPN, entre outros sites focados no cliente e na sua experiência.
A justificativa por trás dessa restrição é para manter a privacidade e garantir a segurança dos usuários, além de um interesse comercial das empresas que querem ser vistas. No momento desta publicação, essas aplicações ainda estão disponíveis no site e contam com um grande número de usuários que consomem estas ferramentas, algo que implicará no nosso próximo intertítulo.
Relação entre assinatura, anúncio e adblock
Do mesmo jeito que acontece com assinaturas impostas por empresas que fazem com que os anúncios sejam liberados através de um pagamento frequente – a assinatura – o desejo de continuar sem anúncios de forma gratuita também está fazendo com que usuários das redes sintam-se insatisfeitos.
O adblock era uma solução dos usuários que não querem gastar para continuar visualizando o conteúdo sem os anúncios. Em alguns sites de edição o mesmo acontece para tirar a marca d’água ou para despoluir a tela com os anúncios, estes oriundos dos cookies e da sua navegação, visando uma recomendação de produtos que você já veio demonstrando interesse anteriormente.
Outros navegadores já trabalhavam na tentativa de terem um adblock embutido dentro do navegador e acabaram por terem uma preferência de acordo com determinados nichos de usuários.
