A nova Carteira de Identidade Nacional (CIN) já está valendo em diversos estados do Brasil. O documento, obrigatório para a identificação do cidadão, só será emitido se o Cadastro de Pessoa Física (CPF) estiver corrigido e sem pendências.
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O primeiro estado a implementar o novo RG foi o Rio Grande do Sul. Depois dele vieram outros, como Goiás, Acre, Minas Gerais, Paraná e o Distrito Federal (DF). Nos demais, o prazo limite para a adesão vai até março de 2023.
Por que a correção no CPF é importante?
A decisão de não emitir o novo RG para quem está com alguma pendência no CPF se dá pelo fato de o número ter se tornado o novo registro geral, sendo válido em todo Brasil.
Ou seja, qualquer tipo de irregularidade no CPF vai impedir o acesso ao novo documento. Portanto, é fundamental que quem for trocar o documento verifique se o número está correto para evitar dores de cabeça.
Em suma, a previsão é de que o registro geral atual deixe de existir e seja considerado apenas o número do CPF em seu lugar, como único destinado à identificação do cidadão. Esse foi o método encontrado pelo governo para evitar fraudes e facilitar a unificação do RG em todo o território nacional.
Como corrigir o CPF para ter o novo RG
A versão atual do RG possui validade de 10 anos, o que evita a necessidade de uma troca obrigatória e imediata pelos milhões de brasileiros. Portanto, a dica é buscar pela substituição somente em caso de fim da validade, perda ou emissão do documento pela primeira vez.
Em relação à correção do CPF, ela pode ser feita no site da Receita Federal, na apresentação de alguns dos seguintes documentos:
- Foto de rosto do requerente, no formato selfie e segurando o antigo documento;
- Documento de identificação de um dos pais, em caso seja menor de idade;
- Documento de identificação com foto;
- Certidão de Nascimento ou de Casamento;
- Comprovante de endereço.
Vale destacar que o novo RG conta com um QR Code usado para o acesso do documento pelo celular. Até então, apenas a versão offline estava disponível.