Risco de falência? Amazon tem prejuízo anual de R$ 42 bilhões com pedidos de demissão

Alta rotatividade de colaboradores é uma realidade que custa caro para a Amazon. O prejuízo anual, segundo relatório, passa de R$ 42 bilhões.



Não é de hoje que a Amazon enfrenta o problema da alta rotatividade de funcionários com demissões em massa. Mais do que o tempo perdido no treinamento de novos colaboradores, a empresa fica com um prejuízo anual superior a US$ 8 bilhões – o equivalente a R$ 42 bilhões.

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A fama é de que a empresa oferece condições ruins de trabalho, além da falta de perspectiva de crescimento dos colaboradores na Amazon. Há relatos também de treinamentos ineficientes, com poucos ganhos práticos. Tudo isso tem aumentando ainda mais o prejuízo e os burburinhos de falência da empresa.

Prejuízo anual

As especulações são de que os negócios da empresa estão afetados pela alta rotatividade de funcionários e, consequentemente, com o prejuízo anual de tantas mudanças.

Os relatórios internos da Amazon apontam que apenas um terço dos contratados passam de 90 dias no cargo. Ou seja, a cada 3 meses uma onde de demissões renova os prejuízos da empresa.

É maior a chance de as pessoas pedirem demissão do que serem demitidas, justamente por conta da insatisfação com as condições de trabalho e a falta de perspectiva dentro da Amazon.

Segundo os relatos de ex-funcionários, o trabalho é rígido e pesado. Eles reclamam da falta de tempo até mesmo para irem ao banheiro, com elevada exigência dos superiores. Além disso, os treinamentos da empresa são considerados precários.

Dados obtidos pelo Engadget mostram que as saídas por pedidos de demissão são mais de 69,5%. Em alguns cargos chegam a 81,3%. Já o New York Times mostrou que a rotatividade entre os contratados por hora é de 150% por ano.

A falta de constância dos colaboradores da empresa rende um alto prejuízo anual, de cerca de US$ 8 bilhões. Com base no levantamento, sem tantos pedidos de demissão a empresa poderia economizar anualmente cerca de US$ 726 milhões.

A situação fica ainda mais delicada em algumas cidades dos Estados Unidos da América, como é o caso de Inland Empire (Califórnia), Memphis (Tennessee) e Wilmington (Delaware). A mão de obra disponível está praticamente esgotada. O estudo aponta que a empresa pode ficar sem ter quem contratar em 2024.




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