Mais de 167 mil cartões de crédito tiveram os dados roubados. Em resumo, informações como nome dos clientes, número do cartão e CVV foram vazadas. A afirmação vem de pesquisadores do Group-IB que identificaram dois malwares – software criado para causar danos e roubar coisas – em pontos de venda.
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Os especialistas em cibersegurança identificaram os vírus MajikPOS e Treasure Hunter. Ambos são capazes de extrair os dados mais sensíveis dos clientes que se tornam vítimas. O conteúdo dos dados é vendido pelos hackers, que chegam a lucrar até US$ 3,34 milhões com a venda das informações.
Dados roubados dos cartões de crédito
Depois de vender os dados em questão, quem compra consegue usá-los para cometer inúmeros crimes, como é o caso das fraudes bancárias. Eles usam as informações dos cartões de crédito das vítimas e fazem compras, além das várias transferências bancárias. É preciso ter muita cautela.
De acordo com a investigação feita pelos especialistas, os dados roubados de cartões de crédito são, em grande parte, de clientes de bancos dos Estados Unidos. Cerca de 97% dos casos.
Apesar disso, os dados sensíveis também foram extraídos de clientes de outras partes do mundo. Há registros em: Porto Rico; Peru; Panamá; Reino Unido; Canadá; França; Polônia; Noruega e Costa Rica. Com base no que foi divulgado até então, os clientes brasileiros ainda não foram atingidos. Ao menos é o que tudo indica.
Além disso, segundo os especialistas do Group-IB, a origem do time de cibercriminosos ainda não foi identificada. O roubo de dados sensíveis reforça a importância de os clientes manterem em dia a checagem das contas, observando sempre as movimentações e qualquer mudança suspeita.
É importante também manter o antivírus instalado no computador e sempre usar medidas de segurança contra as invasões. Como se não bastasse, é essencial que tenham muita atenção aos sites e que informem os dados pessoais e bancários somente em portais oficiais para reduzir os riscos de tê-los usados de maneira indevida.