É comum ver nas redes sociais várias capturas de tela que são retiradas das páginas do aplicativo. Apesar de ter se tornado algo corriqueiro, nem sempre essa atitude respeita a privacidade dos demais.
Uma das medidas do grupo Meta para tentar garantir certa proteção está relacionada às mensagens temporárias, que somem depois de um período pré-definido pelo usuário.
Contudo, o público identificou uma maneira de burlar a restrição de armazenar informações dessas conversas particulares, de forma simples.
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Uma funcionalidade que não deu certo?
A possibilidade de usar o modo temporário realmente ajuda a manter certo sigilo e mais discrição quando assuntos sigilosos são tratados.
No entanto, conforme explicado, não é 100% seguro, pois não há uma notificação que impeça o print. Sendo assim, mesmo selecionando a exclusão dos materiais, o remetente tem a possibilidade de fazer um registro das telas, sem a sua autorização.
Confirmando um novo mecanismo
Em fase avançada de testes, o impedimento do print screen e gravações dos históricos estão perto de se tornar realidade.
Os testes na versão 22.21.0.71 para iOS foram registrados pelo Portal WABetaInfo, responsável pelos registros da evolução do aplicativo. Conclui-se pelo comunicado no site que a empresa deve lançar oficialmente a reformulação da funcionalidade ainda este ano.
Como vai funcionar o recurso?
Se uma pessoa tentar printar a tela para registrar uma mensagem temporária, será notificado com uma mensagem. Diferente do Instagram, o outro não fica sabendo da tentativa e a notificação não fica registrada.
Essa advertência funciona com gravações, mas futuramente é possível que a ação resulte em um comunicado enviado diretamente no bate papo, de maneira que todos possam ver.
A decisão gerou descontentamento em parte daqueles que tiram prints para salvar assuntos importantes. Porém, o WhatsApp garantiu que essa é a melhor escolha de proteger a privacidade de todos, mantendo o compromisso com a segurança de dados firmada pelos desenvolvedores do mensageiro.