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Aneel anuncia bandeira verde para o cálculo da tarifa de energia elétrica

A bandeira é verde! Notícia foi anunciada pela Aneel devido ao período chuvoso e à melhora no volume represado nos reservatórios.



O mês de dezembro anuncia a sua chegada com uma boa notícia para os consumidores: a Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel) informou a manutenção da bandeira tarifária verde para os cidadãos conectados ao Sistema Interligado Nacional (SIN). Veja o que isso implica na prática.

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Desta forma, não teremos qualquer cobrança extra na conta de luz pelo oitavo mês seguido. É para comemorar.

Bandeira verde: justificativa

Como explicação, a Aneel afirma que as condições de geração de energia no país estão favoráveis. Isso ocorre devido ao período chuvoso que melhora os níveis dos reservatórios. Além disso, as chuvas trazem melhores condições de geração das usinas hidrelétricas, que provoca um custo mais baixo para o consumidor final. Sendo assim, não é necessário acionar outros modelos de geração de eletricidade, como as usinas termelétricas.

Bandeiras tarifárias

As bandeiras tarifárias surgiram em 2015 e refletem os custos variáveis do processo de geração de energia elétrica. Elas se dividem em níveis e indicam o quanto está custando para o sistema gerar a energia utilizada por toda a população, seja em casas, comércios ou nas indústrias.

Desta forma, a conta de luz calculada pela bandeira verde, que será o caso do mês de dezembro, não sofre qualquer acréscimo. Tais alterações ocorrem apenas quando há a aplicação das bandeiras vermelha ou amarela: elas variam de R$ 2,989 (amarela) a R$ 9,795 (vermelha – patamar 2) a cada 100 quilowatts-hora (kWh) consumidos.

Cobertura

Em resumo, o Sistema Interligado Nacional (SIN) é dividido em quatro subsistemas: Sudeste/Centro-Oeste, Sul, Nordeste e Norte. Sendo assim, praticamente todo o país recebe cobertura. É importante lembrar que a exceção são algumas partes da região Norte e do Mato Grosso, além de todo estado de Roraima.

Apenas pouco mais de 200 localidades não atendidas pelo SIN, pois representam um consumo menor de 1% da carga total do país. Por isso, são as térmicas movidas a óleo diesel que suprem a demanda elétrica destas regiões.




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