Em agosto deste ano, o governo federal anunciou um acréscimo de R$ 200 na parcela do Auxílio Brasil, que passou para R$ 600 até dezembro. Além do benefício básico, existem outros adicionais que podem elevar o valor do pagamento para milhões de famílias.
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Um bom exemplo é o Benefício Composição Gestante (BCG), pago em nove parcelas mensais e consecutivas no valor de R$ 65 aos beneficiários do programa. Para ter acesso a elas, a família precisa ter ao menos uma mulher grávida em sua composição.
O objetivo do acréscimo é “aumentar a proteção à mãe e ao bebê durante a gestação, promovendo maior atenção a uma fase essencial para o desenvolvimento da criança”. Dessa forma, não importa em qual estágio da gestação a mulher esteja, ela terá direito a todas nove parcelas.
Quem pode receber?
A gestante que deseja receber a ajuda financeira deve estar inscrita no CadÚnico, ser beneficiada pelo Auxílio Brasil e ter o acompanhamento pré-natal registrado na rede pública de saúde, no Sistema de Informação para a Atenção Básica (SISAB) ou no Sistema do Programa Auxílio Brasil na Saúde.
Uma família com mais de uma gestante pode receber mais de um BCG, mas cada grávida só tem direito a um auxílio por vez. Para solicitar novamente os pagamentos em caso de nova gravidez, é preciso aguardar 12 meses.
Como é feita a seleção?
A seleção das aprovadas é feita com base em informações do Sistema Único de Saúde (SUS) repassadas pelo Ministério da Saúde ao Ministério da Cidadania. A aprovação ocorre de forma automática, por isso não é preciso se inscrever.
O adicional de R$ 65 é depositado juntamente com a parcela do Auxílio Brasil durante os nove meses de duração. Em caso de aborto, os repasses serão mantidos como forma de apoiar a recuperação da mulher.
