O próximo calendário de pagamento do Auxílio Brasil começa no dia 17 de novembro para milhões de famílias de baixa renda de todo o país. Ao contrário do último mês, as datas não serão antecipadas pelo governo federal.
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O adiantamento do benefício foi uma estratégia usada pelo presidente Jair Bolsonaro para conquistar a preferência do público do programa antes das eleições deste ano. Com sua derrota para Lula nas unas, a medida deixou de fazer sentido.
Desde setembro, entretanto, alguns beneficiários estão sendo autorizados a movimentar os recursos com antecedência de dois dias. Dessa forma, quem recebe o Auxílio Brasil às segundas-feiras poderá sacar ou utilizar o dinheiro de outra forma no sábado anterior ao repasse.
Se a medida for repetida em novembro como é esperado, os aprovados com Número de Identificação Social (NIS) com final 3 e 8 terão acesso ao dinheiro mais cedo. Vale lembrar que o auxílio pode ser movimentado por meio do aplicativo Caixa Tem.
Calendário de novembro
Como de costume, os repasses do Auxílio Brasil ocorrem nos dez últimos dias úteis do mês, na ordem do final do NIS do beneficiário. Confira o calendário completo:
- NIS 1 – em 17 de novembro;
- NIS 2 – em 18 de novembro;
- NIS 3 – em 21 de novembro;
- NIS 4 – em 22 de novembro;
- NIS 5 – em 23 de novembro;
- NIS 6 – em 24 de novembro;
- NIS 7 – em 25 de novembro;
- NIS 8 – em 28 de novembro;
- NIS 9 – em 29 de novembro;
- NIS 0 – em 30 de novembro.
Valor da parcela
Neste mês, o governo continua pagando R$ 600 por família, exceto no caso daqueles que contrataram empréstimo consignado usando o benefício como garantia. Os recursos para manter o patamar atual estão garantidos até dezembro.
Na proposta de Orçamento para 2023 enviada por Bolsonaro ao Congresso, está prevista uma queda no valor da parcela para R$ 400 mensais partir de janeiro. Contudo, o presidente eleito Lula já confirmou que pretende manter a mesma quantia atual no próximo ano.
Para isso, o petista negocia uma Proposta de Emenda à Constituição, a PEC da Transição, que vai retirar os recursos necessários do teto de gastos. Outra mudança esperada é a volta do nome Bolsa Família, que foi extinto no ano passado para dar lugar ao Auxílio Brasil.