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Como pode ficar a inflação no Brasil com Lula no poder?

Especialista aponta os rumos que a alta dos preços pode tomar com a troca de poder a partir de 2023. Preços dos produtos vão subir? Entenda!



Luiz Inácio Lula da Silva (PT) foi eleito o novo presidente do Brasil, com 50,9% dos votos válidos. Ele ocupará o cargo no próximo dia 1º de janeiro pela terceira vez. Em meio aos obstáculos em políticas sociais, econômicas e sociais, a inflação é um dos temas de maior destaque e interesse pela sociedade. Saiba a seguir como ela deve ficar nos próximos anos!

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Inflação no Brasil

Atualmente, o indicador oficial da inflação no país é o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA). No acumulado em 12 meses, o percentual registrado foi de 7,17% até o mês de setembro de 2022. Houve quedas consecutivas, na chamada deflação, mas ainda assim o valor continua 3,5% acima da média prevista pelo Banco Central (BC).

Dentre os motivos que provocaram esse cenário de altas está, sobretudo, a pandemia da Covid-19 e a guerra da Rússia na Ucrânia. Estes são alguns dos fatores que podem explicar a pressão da inflação sobre as finanças dos brasileiros nos últimos anos no Brasil.

Mas o que esperar nos próximos anos, principalmente com a troca de governo? Veja o que diz uma especialista a seguir!

Afinal, como deve ficar a inflação com Lula no poder?

Segundo Carla Argenta, que atua como economista-chefe da CM Capital, a projeção é de desaceleração da inflação a curto prazo ao longo do próximo ano. “O que pode mudar de Jair Bolsonaro para Lula é a intensidade com a qual a inflação vai cair, com Lula provavelmente os preços vão cair um pouco menos”, disse.

Segundo ela, existe uma diferença principal entre a maneira de governar de Bolsonaro e Lula. Enquanto o primeiro possui uma visão mais liberal, o governo do PT propõe para a economia um modelo de pirâmide social.

“No liberalismo, a característica é que haja uma ajuda mais modesta do Estado para a população, originando uma demanda menor, o que deixa a inflação mais baixa. Já com o Lula, a demanda agregada tende a ser maior, pois há mais apoio econômico à população, o que aumenta seu poder de compra e pode deixar a inflação um pouco mais alta”, declarou Carla.

Apesar da diferença, a economista ressalta que a tendência é de desaceleração dos preços. O motivo está na resposta de dois fatores que movem a economia: os juros de dentro do Brasil (Selic hoje em R$ 13,75% ao ano), e o cenário internacional, que começou a utilizar de métodos mais restritivos com a política monetária.




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