Destaques do dia: Empresas se preparam para a Black Friday; Prévia da inflação acelera em novembro; Tarifa de energia deve subir em 2023; Número de desempregados é o menor desde 2015

Promoções de Black Friday e aumento na tarifa de energia estão entre os principais assuntos desta sexta-feira, 25.



As empresas varejistas de todo o país estão preparadas para a Black Friday nesta sexta-feira, 25, que neste ano acontece em clima de Copa do Mundo. Segundo a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm), as vendas devem aumentar 3,5% em relação a 2021.

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A má notícia para o consumidor é que a tarifa de energia elétrica ficará em média 5,6% mais cara em 2023, segundo a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica). Para piorar a situação, a prévia da inflação acelerou 0,54% em novembro.

Nos assuntos em destaque, veja também que o número de desempregados no Brasil chegou a 8,7%, o menor nível desde 2015.

Black Friday no Brasil

Hoje é dia de Black Friday e milhões de consumidores e comerciantes já estão preparados. Segundo a Confederação Nacional do Comércio (CNC), a data é a quinta mais importante para o varejo, perdendo apenas para Natal e dias das Mães, das Crianças e dos Pais.

O volume de compras em 2022 deve crescer 3,5% na comparação com o ano passado, de acordo com a Associação Brasileira de Comércio Eletrônico (ABComm). A previsão é de 8,3 milhões de pedidos e R$ 6,05 bilhões gastos.

A Copa do Mundo do Catar pode intensificar a procura por eletrônicos, especialmente de Smart TVs. Ao lado de celulares, computadores e notebooks e eletrodomésticos, elas estão na lista de grande parte dos consumidores.

A dica para aproveitar o dia 25 e se dar bem é desconfiar de links enviados por e-mail ou via aplicativos de mensagens. “Normalmente, os sites fraudulentos se utilizam desse subterfúgio. Antes de clicar, faça uma busca pelo Google usando o nome da loja ou da marca. Certifique-se de que o endereço apresenta inicialmente ‘https’, para garantir uma certa segurança”, diz o advogado especialista em direito do consumidor, Ricardo Maranhão.

“Caso descubra que a propaganda é fraudulenta, envie a informação ao Procon e ao Serasa”, completa.

IPCA-15 acelera em novembro

Considerado a prévia da inflação para o mês, o IPCA-15 (Índice Nacional de Preços ao Consumidor – Amplo 15), teve alta para 0,53% em novembro. A aceleração foi pressionada especialmente pelo grupo de alimentos e bebidas, que subiu 0,54% no mês. Confira o resultado por grupo:

  • Vestuário (1,48%);
  • Saúde (0,91%);
  • Alimentação e bebidas (0,54%);
  • Artigos de residência (0,54%);
  • Transportes (0,49%);
  • Habitação (0,48%);
  • Despesas pessoais (0,27%);
  • Educação (0,05%);
  • Comunicação (0%).

Com os dados deste mês, o índice acumula alta de 5,35% no ano. Já nos últimos 12 meses, o avanço é de 6,17%, ainda menor que os 6,85% registrados nos 12 meses anteriores.

Conta de luz mais cara em 2023

A conta de luz deve pesar mais no bolso do consumidor no próximo ano. De acordo com a Aneel (Agência Nacional de Energia Elétrica), a tarifa de energia elétrica terá alta média de 5,6% em 2023. 

O percentual de aumento varia conforme a distribuidora, sendo que sete delas devem corrigir seus preços em mais de 10%. Outras sete terão reajuste entre 5% e 10%; 17 empresas entre 0% e 5%; e 13 distribuidoras vão reajustar as tarifas abaixo de 0%.

Em 2022, o aumento médio da conta de energia para os consumidores residenciais chegou a 10,83%. Os mais afetados foram os consumidores das regiões Norte, Centro-Oeste e Nordeste.

Taxa de desemprego é a menor desde 2015

A taxa de desemprego no Brasil chegou a 8,7% no terceiro trimestre de 2022, seu menor resultado desde 2015. De acordo com dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) do IBGE, o percentual de desempregados no país era de 9,3% no trimestre anterior.

Em relação ao período entre julho a setembro de 2021, o resultado é ainda melhor. Na época, que ainda era de auge da pandemia de covid-19, o patamar de desemprego chegou a 12,6% no país.

Mesmo longe do nível ideal, o Brasil mostra que está no caminho da recuperação com a criação de novos empregos. A título de comparação, a taxa atual de desemprego nos Estados Unidos é a mais alta desde a década de 1930.




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