Empréstimo consignado: o que muda para quem escolhe esse tipo de crédito?

O crédito consignado é uma opção interessante para quem precisa de um empréstimo financeiro, mas não quer entrar em uma bola de neve de dívidas. A taxa de juros média da modalidade varia entre 2% e 3% ao mês, o que é considerado baixo. No crédito pessoal, o cliente paga até o dobro disso, enquanto […]



O crédito consignado é uma opção interessante para quem precisa de um empréstimo financeiro, mas não quer entrar em uma bola de neve de dívidas. A taxa de juros média da modalidade varia entre 2% e 3% ao mês, o que é considerado baixo.

No crédito pessoal, o cliente paga até o dobro disso, enquanto os juros do cheque especial estão na casa dos 10% ao mês. Já o cartão de crédito, principal responsável pelo endividamento dos brasileiros, tem taxas médias de 12% a 18% a.m.

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Comparando as alternativas disponíveis no mercado, é possível dizer que o consignado segue sendo a melhor escolha para quem precisa de crédito. Em especial, ele é uma boa saída para quem precisa pagar uma dívida com juros mais altos.

Margem do consignado

A margem consignável é o percentual da renda que um contratante pode comprometer com a contratação de crédito nessa modalidade, seja em empréstimos ou despesas cartão. Atualmente, o limite é de 45% para segurados do Instituto Nacional do Seguro Social (INSS), inclusive para quem recebe o BPC.

Já os servidores públicos podem utilizar até 40% do seu seu rendimento na contratação do serviço. O mesmo vale para militares das Forças Armadas ativos e da reserva, empregados públicos federais da administração direta, autárquica e fundacional e pensionistas de servidores e de militares.

Diferença prática

Imagine um cliente que possui um débito de R$ 3 mil no cartão de crédito com juros de 18% ao mês. Pagando R$ 300 por mês durante 18 meses, ao final do período ele terá desembolsado R$ 5.400 e ainda estará devendo R$ 16.266,66.

Usando esse mesmo exemplo, considere um empréstimo de R$ 3 mil com taxa de juros de 3% ao mês e prazo de pagamento de 18 meses. Ao final dessa tempo, a pessoa terá pago parcelas de R$ 218,13 e quitado o saldo devedor total.

Em outubro, o endividamento atingiu 79,3% das famílias brasileiras, segundo a Pesquisa de Endividamento e Inadimplência do Consumidor (Peic) da Confederação Nacional do Comércio de Bens, Serviços e Turismo (CNC). O percentual representa quase 8 em cada 10 lares.

Na prática, escolher uma opção com juros mais baratos pode ser a garantia de que a dívida caberá no bolso do trabalhador e de que ele não ficará endividado.




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