Está cada vez mais popular colecionar moedas raras no Brasil. Os numismatas, pessoas que entendem desse mercado, acabam indo atrás não só de itens antigos ou especiais, mas também de moedas comuns que não trazem nada de impressionante.
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Mas por que esses modelos valem tanto no mercado atual? Antes de tudo, são diversos fatores que determinam o valor de uma moeda, como raridade (ou seja, se ela é difícil de encontrar), assim como seu estado de conservação. No entanto, moedas com “erros” de tiragem também podem valer uma verdadeira bolada.
Moedas raras que valem muito acima do seu preço original
Veja a seguir uma lista de três moedas que podem custar centenas ou milhares reais para quem encontrar uma delas. Confira:
1. Moeda de R$ 1 com a letra P
Uma moeda que possui grande valor de mercado é a moeda de R$ 1 com a letra P impressa na parte da coroa. Para deixar claro, essa característica não se trata de um erro de impressão, mas uma técnica de identificação.
A letra P ao lado da palavra “real” quer dizer “prova de cunho”, que nada mais é do que uma marcação aplicada nas moedas usadas como modelos de verificação. De acordo com os numismatas, uma dessas pode chegar a valer R$ 10 mil.
2. Moeda de R$ 0,25
Outro item raro que viralizou no TikTok é o da moeda rara de R$ 0,25, cujo valor de mercado pode chegar a R$ 3 mil. O motivo tem a ver com o erro de emissão conhecido como “mula”, que traz características de uma moeda de R$ 0,50 na peça.
A moeda em questão é a da versão antiga de R$ 0,25, com formato hexagonal, diferente da nova cunhada em metal dourado. A peça com a mula possui um erro de impressão que faz com que a imagem da face da República seja a da moeda de R$ 0,50. Neste caso, com a efígie à direita e um ramo de folha à esquerda. O lado da coroa traz os R$ 0,25 sem nenhum erro.
3. Moeda de R$ 1 bifacial
É regra que cada moeda seja emitida com detalhes diferentes em cada uma das faces. A parte da cara é onde aparece a efígie, que representa o rosto da República. Já na parte da coroa está identificado o valor do dinheiro.
O fato é que no ano de 2017 uma remessa foi impressa contendo um erro que pode valer até R$ 5 mil, tornando a moeda de R$ 1 muito rara. Isso porque nos dois lados do item aparece apenas a coroa, sem a efígie, o que acabou dando o nome a essa raridade de bifacial.
Foto: cesarvr/Shutterstock