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Menos oposição: Lula pode conquistar novos aliados no Congresso

Partidos do chamado Centrão têm demonstrado interesse em dialogar com o governo do presidente eleito Lula (PT).



O presidente eleito Luiz Inácio Lula da Silva (PT) fará um terceiro mandato histórico, mas o cenário esperado pelos analistas não é o mesmo de 2003, ano de sua primeira eleição. Apesar de um Congresso Nacional majoritariamente conservador, o petista tem chance de conseguir novos aliados.

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Olhando de fora, o bolsonarismo, especialmente no Senado Federal, sinaliza que o novo governo terá que negociar sua agenda em meio a um ambiente legislativo hostil. Entretanto, cargos e verbas do Orçamento podem ser usados como estratégia para conseguir mais suporte.

Centrão e base bolsonarista

Como era de se esperar, siglas do chamado Centrão já sinalizaram que querem fazer parte da base do presidente eleito. Até mesmo apoiadores de Jair Bolsonaro (PL), incluindo a bancada evangélica, parecem abertos ao diálogo.

“Deus tocou no coração da bancada evangélica mais rapidamente que no do Centrão”, alfinetou o deputado Fausto Pinto (PP), membro da Frente Parlamentar Evangélica.

O comentário é uma resposta às declarações recentes do bispo Edir Macedo e do deputado Cezinha de Madureira (PSD), que andaram acenando para Lula nos últimos dias.

PT comenta apoio

A presidente nacional do PT, Gleisi Hoffmann, comentou no Twitter as recentes investidas do chefão da Igreja Universal do Reino de Deus na direção do presidente eleito. Ela afirmou que o partido dispensa o perdão do bispo.

“Ele é quem precisa pedir perdão a Deus pelas mentiras que propagou, a indução de milhões de pessoas a acreditarem em barbaridades sobre Lula e sobre o PT, usando a igreja e seus meios de comunicação para isso”, declarou a deputada.

A resposta veio pouco depois, em um novo vídeo nas redes sociais. Macedo afirmo que não é “burro” para ter algo contra o presidente eleito. “Eu não perdoei Lula, não perdoei ninguém, não tenho nada contra o Lula”, disse.

Conversa não é “traição”

Um dos principais nomes da bancada evangélica no Congresso, Cezinha afirmou que o aceno para Lula não é uma traição a Bolsonaro. “É óbvio que nenhuma pauta aberrante vai passar, como liberação de drogas e aborto. Mas estamos dispostos a trabalhar pautas que ajudem o Brasil”, disse o deputado.




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