O ato de colecionar dinheiro é um hábito até comum entre boa parte da população brasileira. Esse grupo busca peças raras que já foram disponibilizadas no mercado financeiro em algum momento. Conhecidos como numismáticos, esses colecionadores estudam os valores artísticos, históricos e econômicos das cédulas, medalhas e moedas.
Dessa forma, alguns modelos de moeda podem te render muito mais do que apenas o seu valor original.
Este é o caso de uma moeda rara de R$ 1 cujo valor está estimado em R$ 7 mil nos dias atuais. O modelo foi produzido pelo Banco Central em 2012 como forma de comemorar aos Jogos Olímpicos realizados posteriormente no Rio de Janeiro. Apenas 2 milhões de unidades foram distribuídas, logo isso fez com que a moeda passasse a ser uma das mais procuradas pelos colecionadores.
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Este modelo representa o momento em que a cidade de Londres passou oficialmente a bandeira olímpica para o Rio. Devido a isso, o item é popularmente conhecido como “a moeda de entrega da bandeira”. Além dela, outros modelos também de R$ 1 também estão valendo mais por apresentarem alguns defeitos em sua fabricação.
Os detalhes as tornam únicas. O número pequeno de emissão faz delas uma verdadeira raridade.
Fatores que valorizam a moeda
Além do baixo número de exemplares em circulação no mercado, como no caso da moeda de entrega da bandeira, outros fatores também contribuem para a valorização do artigo. Para ter um valor de venda considerável, a peça precisa estar em um bom estado de conservação, visto que é uma exigência dos numismatas. Isso quer dizer que ela deve ter pelo menos 70% de seus detalhes originais, além de não poder apresentar acima de 20% de desgaste.
Há também as peças chamadas de flor de cunho. Já as conhece? Elas são moedas ou cédulas que não entraram em circulação, logo não têm marcas de uso ou de manuseio. O que elas precisam ter é esse conjunto de características da cunhagem original. Além disso, é fundamental que tenham sido tocadas somente com o uso de luvas.