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Talvez você vai preferir NÃO fazer churrasco na Copa; entenda o porquê

Além da carne, outros itens da refeição também sofrem com a inflação, como a cerveja e o refrigerante.



A Copa do Mundo está cada vez mais próxima e o sentimento do torcedor brasileiro fica cada vez mais aflorado. Muitas pessoas começaram inclusive a planejar eventos e reuniões com amigos e familiares para acompanhar a transmissão dos jogos. Neste caso, a dica é preparar não só o coração, mas também o bolso.

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Quem planejar fazer um churrasco para assistir as partidas, por exemplo, deve saber que o preço das carnes aumentou 76,9% desde o último torneio, realizado em julho de 2018. Os dados são do levantamento feito pela XP, que utilizou como base o Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) do último mês de setembro.

No geral, a alta superou quase 3 vezes a inflação acumulada no período, na casa dos 26,3%. Mas não para por aí. Além da carne, outros itens que geralmente aparecem no churrasco também subiram. A cerveja, por exemplo, teve alta de 21,6% desde julho de 2018 até setembro de 2022, enquanto o refrigerante subiu 26,1% no mesmo período.

Por que os preços subiram tanto?

Segundo a economista da XP, Tatiana Nogueira, a alta nos preços da carne antecede a pandemia. Isso porque ela está associada à maior demanda global, além da alta nos grãos usados na produção de ração animal.

A queda nas áreas de pastagem com a crise hídrica, entre 2020 e 2021, também soma aos impactos que aumentam o preço do produto. No caso do refrigerante e da cerveja, os aumentos estão ligados aos preços das embalagens, que são cotados em dólar.

Por fim, a inflação da Copa não se aplica apenas às carnes, refrigerante e cerveja. Outros itens também subiram muito de valor em comparação ao último mundial, ocorrido há quatro anos na Rússia. São eles: pacotinho de figurinhas do álbum (100%), camisa oficial da seleção (40%) e televisor (12,2%).




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