Traumas na infância triplicam o risco de problemas mentais em adultos

Infelizmente, muitas pessoas acabam vivenciando experiências desagradáveis quando crianças, enfrentando determinadas dificuldades no desenvolvimento.



Um estudo realizado pelo Instituto de Pesquisas Médicas do Hospital del Mar, localizado em Barcelona, reuniu análises de outras pesquisas publicadas acerca de traumas infantis. Sendo assim, cerca de 93 mil pacientes foram avaliados, buscando entender como as vivências iniciais refletem nos aspectos cognitivos e emocionais, caracterizando certas condições clínicas. 

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Resultado geral da pesquisa 

As considerações finais foram publicadas na revista científica European Archives of Psychiatry and Clinical Neuroscience, reforçando que a primeira infância é uma fase determinante na vida do ser humano. Adultos que sofreram muito estresse e negligência nos primeiros anos de vida têm um risco três vezes maior de desenvolver transtornos mentais. 

Tipos de negligência na infância

Da falta de atenção até violência física, cada um pode assumir certas disfunções conforme a própria maneira de lidar com os fatos. Independente das constatações, sabe-se que o abuso sexual é uma das situações mais graves envolvendo crianças, elevando as chances da vítima em até 15 vezes de gerar um quadro de boderline, conhecida como transtorno da personalidade limítrofe. 

Os principais problemas ligados a traumas são: 

  • Violência física por parte de parentes e na escola. 
  • Restrição à socialização, alimentação e outras necessidades.
  • Exposição a conteúdos violentos e inadequados para a faixa etária. 
  • Falta de acolhimento e excesso de autonomia nos primeiros anos de vida. 
  • Bullying em ambientes sem supervisão dos responsáveis.  

A frustração é um sentimento normal e necessário

Lembre-se que esse risco está associado a uma forma de violência constante e que foge às regras. Pequenos desentendimentos, birras e outros sentimentos ligados à fragilidade são comuns. Dessa forma, também é importante evitar a generalização de alguns sintomas, mas ficar atento às queixas dos filhos, adaptando-se a cada estágio do seu desenvolvimento. 

O diálogo é uma ferramenta importante para que as crianças se sintam bem ao falar dos problemas que estão enfrentando, minimizando o risco de que algo aconteça nessa fase cheia de aprendizados. 




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