O Ministério do Trabalho e Previdência informou que 407.222 trabalhadores ainda não sacaram o abono salarial PIS/Pasep do ano-base 2020. O prazo começou em fevereiro deste ano e termina na próxima semana, mas R$ 365 milhões ainda estão disponíveis.
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A data limite é dia 29 de dezembro para todos os empregados de empresas privadas e servidores públicos com direito ao benefício. O período é o mesmo para quem não sacou o abono referente a 2019, liberado novamente em 2022.
Há menos de uma semana do fim do prazo, 123.40 trabalhadores do setor privado estão perdendo a chance de resgatar R$ 102,7 milhões do Programa de Integração Social (PIS). Outros 283.813 servidores estão “esquecendo” R$ 262,2 milhões do Programa de Formação do Patrimônio do Servidor Público (Pasep).
Regras do abono salarial
A Caixa Econômica Federal é o banco responsável pelo pagamento do PIS, enquanto o Banco do Brasil cuida do Pasep. Para retirar o abono, é necessário cumprir os seguintes requisitos:
- Ter inscrição no PIS/PASEP há pelo menos cinco anos;
- Estar com os dados corretos na RAIS ou e-Social;
- Ter trabalhado por pelo menos 30 dias, consecutivos ou não, em 2020;
- Ter recebido até dois salários mínimos mensais, em média, naquele ano.
Cada cidadão pode sacar até um salário mínimo em vigência (R$ 1.212), conforme o número de meses trabalhados no ano passado. Quem atuou os 12 meses recebe o valor cheio.
Como solicitar o abono salarial?
Para consultar o benefício, acesse o aplicativo Carteira de Trabalho Digital ou ligue para o telefone da Central Alô Trabalho (número 158). Também é possível verificar as informações diretamente pelos canais dos bancos pagadores.
Já os interessados em sacar o abono com ano-base 2019 devem solicitar a reemissão do crédito em uma unidade regional do Ministério do Trabalho. Outra opção é enviar um e-mail para trabalho.uf@economia.gov.br, substituindo as letras “uf” pela sigla do estado onde mora.
E quem não sacar?
A lei autoriza que seja feita em até cinco anos após o primeiro pagamento. Contudo, o trabalhador deve aguardar a liberação dos lotes “esquecidos” pelo banco, a exemplo do que ocorreu em novembro deste ano, quando a Caixa autorizou o saque dos benefícios não resgatados entre 2016 e 2020.