A conta de luz deve ficar mais cara em 2023. A previsão é da Agência Nacional de Energia Elétrica (Aneel), que anunciou um aumento de 5,6% na tarifa. A estimativa foi divulgada recentemente depois que os dados foram apresentados ao grupo de Minas e Energia do governo de transição do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT).
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Em sete distribuidoras, o reajuste deve passar de 10%. Em outras 15, ficará entre 5% e 10%. Apesar dos aumentos previstos, 17 distribuidoras terão alterações entre 0% e 5%. Mesmo com a mudança, a previsão é também que a bandeira tarifária verde continue em janeiro. Dessa forma, não haverá nenhum acréscimo no valor no mês que vem.
Conta de luz mais cara no ano que vem
A princípio, pelo menos em janeiro, os consumidores não devem sentir nenhuma diferença no bolso. As famílias de baixa renda podem contar com a Tarifa Social de Energia Elétrica. Os descontos na conta de luz variam de 10% a 100%. Isso, é claro, a depender de cada grupo familiar e também do consumo mensal.
Veja como ficam as tabelas para as famílias brasileiras com direito ao benefício:
- 65% de desconto: consumo de até 30 kWh ao mês;
- 40% de desconto: consumo entre 31 kWh e 100 kWh ao mês;
- 10% de desconto: consumo entre 101 kWh e 220 kWh ao mês.
Os grupos que forem atendidos pelo programa devem ter atenção ao consumo para evitar os excessos e garantir os abatimentos. O primeiro passo para participar é ter a inscrição no Cadastro Único (CadÚnico) do governo.
O Ministério da Cidadania indica de forma automática qual família irá ou não contar com o recurso. A renda por pessoa tem que ser de, no máximo, meio salário mínimo. Isto é, R$ 606.
Além disso, os grupos que recebem até três salários mínimos, mas que tenham alguma pessoa da casa que precise de aparelhos eletrônicos por questões de saúde, também podem contar com o benefício da Tarifa Social.