A semana começou com fortes chuvas em grande parte do país. De acordo com o Instituto Nacional de Meteorologia (Inmet), as áreas que serão mais atingidas incluem os estados da Bahia, Minas Gerais, Espírito Santo, Mato Grosso do Sul, São Paulo e Rio de Janeiro.
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Assim, a previsão é de chuvas entre 30 e 60 mm/h ou 50 a 100 mm/dia, com ventos fortes de 60 km/h a 100km/h. Além disso, o Inmet ainda informou que há risco de transtornos para as áreas citadas, como queda de galhos de árvores, interrupção no fornecimento de energia elétrica, trovoadas e alagamentos.
Dessa forma, o Inmet recomenda que, em casos de temporais, os cidadãos evitem se abrigar debaixo de árvores e não estacionem ou parem seus carros próximos a torres de transmissão. Ademais, é recomendado também não ficar próximo de placas de propaganda, devido o risco de queda durante os temporais. Já em casa, os aparelhos elétricos e o quadro geral devem permanecer desligados durante as tempestades.
Áreas que podem ser afetadas
O Inmet divulgou as áreas que estão sob riscos de chuvas intensas durante esta semana. A lista completa pode ser consultada no site Alert-As. Veja algumas das regiões que estão em alerta:
- Central Mineira;
- Zona da Mata;
- Vale do Rio Doce;
- Presidente Prudente;
- São José do Rio Preto;
- Metropolitana de Curitiba;
- Noroeste Espírito-santense;
- Campinas, Oeste de Minas;
- Bauru;
- Piracicaba;
- Vale do Mucuri;
- Norte de Minas;
- Sul/Sudoeste de Minas;
- Itapetininga;
- Sul Espírito-santense;
- Campo das Vertentes;
- Jequitinhonha;
- Ribeirão Preto;
- Araçatuba;
- Macro Metropolitana Paulista;
- Marília;
- Metropolitana de Belo Horizonte;
- Norte Central Paranaense;
- Sudoeste de Mato Grosso do Sul;
- Araraquara;
- Sul Fluminense;
- Vale do Paraíba Paulista;
- Noroeste Fluminense;
- Metropolitana de São Paulo;
- Assis;
- Extremo Oeste Baiano;
- Litoral Sul Paulista;
- Metropolitana do Rio de Janeiro;
- Centro Norte de Mato Grosso do Sul;
- Norte Fluminense;
- Sul Baiano;
- Noroeste Paranaense.
Fenômenos climáticos provocam áreas de instabilidade
Além do presença do La Niña no Pacífico Equatorial, as chuvas também sofrem interferência de um corredor de umidade, presente entre a região Norte até o Sul da Bahia. Além disso, o país também sofre os efeitos do calor e a Alta da Bolívia.
A Alta da Bolívia é um sistema da primavera/verão da América do Sul, conhecido também pelo nome de monção. Esse fenômeno se refere a mudança sazonal da direção dos ventos entre continente e oceano. Desse modo, o centro da área de pressão atmosférica fica sobre a Bolívia, com sua circulação no sentindo anti-horário.
Por fim, a Zona de Convergência Intertropical (ZCIT), próximo ao Amapá, também é responsável por provocar chuvas nas partes leste e norte do país.