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Após Covid, mundo se prepara para a próxima pandemia

Uma próxima pandemia pode pegar o mundo menos despreparado. Mas, para isso, é preciso apostar em alguns fatores. Veja os principais.



A Covid-19 pegou o mundo inteiro despreparado para uma pandemia. Entre 2020 e 2021 mais de 15 milhões de pessoas morreram no mundo. Alguns relatórios indicam um número ainda maior. Pensando nos tristes impactos provocados pela Covid, os países que fazem parte da Organização Mundial de Saúde (OMS) deram início às negociações para combater uma próxima pandemia.

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O Banco Mundial criou um fundo destinado às situações de pandemia, com mais de US$ 1,6 bilhão até agora. O dinheiro é resultado do empenho de todos os países do G20. Segundo especialistas, os estragos causados pela pandemia da Covid-19 deixaram ensinamentos para as formas de ação no futuro.

Próxima pandemia

Muitos erros foram identificados ao longo de toda a pandemia, que começou em 2019. Por exemplo, as orientações sobre o uso ou não de máscara no início da Covid, assim como a falta de testes a custos mais acessíveis para diminuir a propagação do vírus.

Os especialistas que planejam a preparação do mundo para a próxima pandemia consideram a importância da identificação das causas, sendo vírus ou bactéria, assim como a descoberta de novas vacinas e a preparação dos tratamentos de emergência.

Entre as iniciativas que já começaram pelo mundo todo, um exemplo é o financiamento de um centro de pesquisa na Austrália. O investimento é do magnata Geoffrey Cumming. Por US$ 170 milhões, ele espera desenvolver novas tecnologias voltadas para o tratamento mais rápido contra novos patógenos.

Já a OMS tem reforçada a lista de atenção especial, como a gripe, coronavírus, Ebola e Zika. Para a Organização, são situações extremamente perigosas, com risco de novas pandemias.

Os erros políticos também devem ser considerados, como a distribuição desigual das vacinas. Os países mais pobres, ou com governos menos responsáveis, sentiram mais os impactos da pandemia.

Por isso, os especialistas acreditam que o preparo para a próxima pandemia depende especialmente do acesso mais rápido e de baixo custo às vacinas, em especial na América Latina e na África.




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