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Bilionários ficam quase US$ 2 tri mais pobres, mas ainda são bem mais ricos que a maioria

Segundo levantamento da revista Forbes, a quantidade de pessoas com mais de um bilhão de dólares também diminuiu.



A lista de bilionários ficou menor neste ano. Depois de bons resultados e mais dinheiro no bolso em 2020 e 2021, os mais ricos do mundo perderam US$ 1,9 trilhão (R$ 9,86 trilhões) entre janeiro e dezembro de 2022.

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O levantamento da Fobes mostra que as riquezas coletivas do grupo caíram de US$ 13,8 trilhões (cerca de R$ 71,58 trilhões) para US$ 11,9 trilhões (cerca de R$ 61,72 trilhões) entre 1º de janeiro e 9 de dezembro. Já o número de bilionários no planeta passou de 2.671 para 2.523, de acordo com o rastreador em tempo real da revista.

Os nomes que saíram do ranking incluem Sam Bankman-Fried, o fundador da Rivian, RJ Scaringe, e até o rapper Kanye West. Os mais atingidos, no entanto, foram aqueles com negócios na área de tecnologia, que coletivamente perderam mais de US$ 1 trilhão (R$ 5,2 trilhões).

A Amazon viu suas ações recuarem quase 50%, o que reduziu a fortuna de Jeff Bezos em mais de US$ 80 bilhões (R$ 415 bilhões). Já os papeis da Alphabet, controladora do Google, despencaram 36%, deixando Larry Page e Sergey Brin US$ 40 bilhões (R$ 207,5 bilhões) mais “pobres”.

Elon Musk lidera as perdas

Após um ano envolto em polêmicas, Elon Musk foi considerado o maior perdedor de 2022. O CEO da Tesla, cujas ações desvalorizaram 60% até 20 de dezembro, perdeu mais de US$ 115 bilhões (R$ 596,5 bilhões) nos últimos meses.

Musk começou o ano como a pessoa mais rica do mundo, tendo superado o bilionário francês dos artigos de luxo, Bernard Arnault, em cerca de US$ 70 bilhões (R$ 363 bilhões). No entanto, no início de dezembro, o CEO da LVMH passou na frente do novo dono do Twitter.

Considerando apenas os norte-americanos, a perda coletiva alcança US$ 660 bilhões (R$ 3,4 trilhões), incluindo fortunas de empresários como o cofundador da Nike, Phil Knight, o ex-chefe da Estée Lauder, Leonard Lauder, e o fundador da Rocket Mortgage, Dan Gilbert.

Já na China, onde a covid-19 e os protestos nacionais provocaram uma queda na demanda, os bilionários perderam um total de US$ 620 bilhões (R$ 3,2 trilhões). No topo da lista de perdedores estão nomes como o cofundador do Alibaba, Jack Ma, que viu US$ 13,1 bilhões (cerca de R$ 67,9 bilhões) evaporarem.

Novos bilionários

Na contramão das perdas, novos bilionários surgiram no planeta. É o caso do investidor Todd Boehly e do designer Tom Ford. O ano também foi excelente para outros integrantes do grupo, como o bilionário chinês olin Zheng Huang, que ficou US$ 11,1 bilhões (cerca de R$ 57,5 bilhões) mais rico.

Quem também não tem do que reclamar é Gautam Adani, indiano que liderou os ganhos após acumular US$ 55,1 bilhões (R$ 285,8 bilhões) entre janeiro e dezembro. Com um patrimônio estimado em US$ 133,9 bilhões (R$ 694,5 bilhões), ele deve levar o terceiro lugar do pódio de mais ricos do mundo em 2023.




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