Sentimentos como esperança, alegria e confiança fazem parte do que a maioria dos brasileiros espera em relação a 2023. Dados levantados pela Federação Brasileira de Bancos (Febraban) apontam que o otimismo em relação ao próximo ano é compartilhado por três a cada quatro cidadãos.
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Além disso, sete a cada dez consideram que 2022 termina melhor do que começou. As pesquisas ouviram 3 mil pessoas nas cinco regiões do país.
Esperança
Este é o principal sentimento em relação ao ano novo, principalmente entre as mulheres. Os dados mostram perspectivas otimistas também quanto à queda do desemprego, aumento do acesso ao crédito e do poder de compra. Por outro lado, também se observa uma atitude cautelosa em relação a taxa de juros e inflação/custo de vida.
No âmbito da economia, boa parte dos entrevistados acredita que a situação financeira já está se recuperando e mais da metade acredita que estará menos endividada no próximo ano. Na mesma linha, quatro a cada dez entrevistados consideram que a recuperação da economia já está em curso e mais da metade vê um país melhor em 2023.
Sentimentos positivos e negativos
Em todos os estratos sociodemográficos, a soma de sentimentos positivos em relação a 2023 passa de 70%. A esperança desponta como o sentimento mais citado (38%), seguido de Alegria (19%) e Confiança (13%). No entanto, quando o assunto são os sentimentos negativos, a desconfiança é o mais citado (com 8%), seguido do medo (7%) e de tristeza (5%).
Vida pessoal e familiar
As expectativas também são favoráveis quando o assunto é vida pessoal e familiar: 74% creem que sua vida irá melhorar em 2023; apenas 10% acreditam numa piora. Se observado o ranking de aspectos da vida pessoal, finanças aparece como o primeiro colocado com chances de melhora (36%). Em seguida, vem a saúde física (28%), a mental (26%) e, em quarto lugar, trabalho ou emprego (23%).
Expectativas sobre o país
Mais da metade (55%) dos entrevistados acreditam que em 2023 o Brasil vai melhorar. No entanto, 26% esperam uma piora. 13% aponta que o país vai permanecer igual.
Em síntese, 45% acredita que a economia vai se recuperar a partir do próximo ano e pouco mais de um terço opinam que a economia já está se recuperando (39%).
Novo governo
Aqui, 46% acredita que o Governo Lula será ótimo/bom e outros 16% o colocam como regular. Por outro lado, 31% diz que o novo governo será péssimo. Neste mesmo cenário, um terço dos respondentes preveem que os juros, dólar e bolsa de valores são os obstáculos do governo Lula. Já a falta de apoio do Congresso aparece com 16% das menções.
Impacto da inflação
Por fim, quando se trata de inflação, 79% dos entrevistados acreditam que os preços dos produtos aumentaram muito desde o começo de 2022. Para eles, os itens mais impactados foram:
- Alimentos e outros produtos de abastecimento doméstico: 68% das menções (em pergunta de múltiplas respostas);
- Combustível: 30%;
- Serviços de Saúde ou remédios: 22%;
- Juros de cartão de crédito, financiamento ou empréstimo: 11%;
- Planos de compra de veículos ou imóveis: 7%;
- Pagamento da escola, faculdade ou outros serviços de educação: 6%.